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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dividindo algo especial...

Vou transcrever aqui, um trecho muito especial de um livro maravilhoso que estou lendo - O Poder, de Rhonda Byrne:

"Albert Einstein foi um dos maiores cientistas da humanidade.
Suas descobertas mudaram completamente a maneira como vemos o Universo.
Quando lhe perguntaram sobre seus feitos impressionantes, Einstein se limitou a agradecer a todos que o ajudaram.
Uma das mentes mais brilhantes que já existiram agradeceu aos outros pelo que eles lhe deram - centenas de vezes por dia!
Isso significa que, pelo menos centenas de vezes ao dia, Einstein irradiava amor.
Não é de se espantar que a vida tenha revelado a Albert Einstein inúmeros dos seus mistérios."

domingo, 4 de dezembro de 2011

A Pele que Habito

Almodóvar, como sempre, nos surpreende no filme A Pele que Habito.
Intrigante, misterioso, nojento, lindo, emocionante, triste, apavorante, romântico, sensual,... Só mesmo um grande cineasta para reunir, num só trabalho, tantas situações que nos surpreendem e prendem nossa atenção, do começo ao fim.
Quem for ao cinema assistir a obra, sem dúvida será presenteado com algo original e que nunca foi visto no cinema.
Claro que os talentosos atores que participaram do filme, foram fundamentais para o sucesso do trabalho - não só Antonio Banderas, mas todos do elenco foram brilhantes nas suas interpretações e tive a sensação de fusão entre atores e personagens, o tempo todo.
A construção da estrutura do filme, que não é linear, nos remete num primeiro momento a uma confusão diante do enredo, para logo em seguida nos levar ao exercício máximo da nossa imaginação. Maravilhoso!
Foi como se estivéssemos numa montanha russa sem sabermos o que viria a seguir. E somente no final, ao ser desvendado o mistério central, é que acontece o desfecho inusitado.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Rancor

"Guardar rancor é como pegar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém. Quem segura o carvão é que se queima." Siddharta Gautama, o Buda


Encontrei essa frase no meio de um livro que estou lendo: O Poder, de Rhonda Byrne que fala sobre o poder do Amor.

Achei interessante trazê-la para cá...

Concordo plenamente com o que Buda disse, também acho que sentir rancor é muito pior para quem tem o sentimento porque é com quem fica a maior parte da carga de energia negativa.

Como todas as pessoas que são do tipo sanguíneo, sinto raiva com muita facilidade, mas assim como ela chega, ela vai embora - não sou rancorosa.

Melhor para mim, claro.

Gostaria de não sentir sequer raiva, mas daí também não depende da minha vontade.

Em outro momento do livro, isso tudo fica bem resumido neste trecho:


"Tudo que você semear na vida vai receber de volta. Semeie positividade e vai receber positividade de volta. Semeie negatividade e vai receber negatividade de volta."

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Emergência

Hoje, por volta das 5 horas, tivemos um caso de doença na família e tivemos que procurar um serviço de atendimento de emergência aqui em Porto Alegre.
Chegamos rapidamente ao hospital porque estávamos bastante preocupados em função de que se tratava de um caso de alergia e estávamos com medo diante da possibilidade de que houvesse fechamento de glote e se tornasse um caso mais grave.
Quando entramos no local do Plantão, estava vazio e ficamos surpresos e sem entender como que um serviço de emergência de um grande hospital podia estar sem ninguém para nos atender?
Minutos depois, chegou um guarda para nos informar que seríamos atendidos em breve, assim que o recepcionista voltasse do banco. Não conseguia acreditar e só nos restou esperar...
Fiquei pensando em como deve ser o atendimento pelo SUS, considerando que, embora tivéssemos um bom convênio, o atendimento estava daquele jeito.
Tentei me acalmar e em seguida chegou o atendente que nos recebeu de modo formal e lento e começou então a preencher um formulário interminável - imaginem se não fosse uma emergência!
Quando finalmente fomos atendidos por uma médica, nossa insatisfação continuou, infelizmente.
Ela começou o atendimento fazendo algumas perguntas e digitando novamente algumas informações que já havíamos fornecido ao atendente, e não sei o que mais ela tanto digitava - o que sentimos na hora e comentamos depois, é que parecia que ela estava redigindo uma monografia interminável, considerando o tempo que levou.
Em compensação, foi extremamente rápida quando deu o provável diagnóstico e receitou um remédio que seria testado. Disse também que a paciente teria que ficar em observação por 1 hora para que fosse feita uma avaliação da reação a medicação que ela não sabia ao certo se daria resultado positivo.
Ainda perguntei, sem resposta, se a dose poderia ser baixa, em função do perigo a uma nova reação alérgica, mas não obtive uma resposta objetiva.
Claro que tive vontade de sugerir que fôssemos a outro local, mas imaginei que esta situação deva ser igual em qualquer hospital, em um plantão em dia de feriado.
Ainda bem que tudo acabou dando certo, mas poderia ter acabado numa situação pior do que a que estávamos quando chegamos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Botox

Hoje, mais uma vez, fui aplicar Botox - faço isso semestralmente.
Acho que vale a pena todo sofrimento da aplicação, que é muito dolorida porque o efeito realmente melhora a aparência da pele e, a longo prazo, evita que novas rugas de expressão fiquem muito marcadas.
Certa ocasião, um cirurgião plástico me disse que a aplicação de Botox dói mais do que uma cirurgia de pálpebras - acho que é mesmo.
Considerando isso, passei o dia todo esperando o momento mais dolorido dos últimos tempos...
Quando chegou a hora da aplicação fui surpreendida pelo médico, quando ele me disse que eu não sofreria muito porque ele usa uma técnica muito antiga de anestesia (segundo ele, a primeira usada pelo homem) - ele usa gelo no local, antes da injeção e também troca, o tempo inteiro, a agulha usada no procedimento.
Quanta diferença! Quase não sofri se comparado às outras vezes que me submeti ao procedimento (já havia feito com outros dois médicos).
Saí de lá feliz e louca para contar para minhas amigas, é claro.

domingo, 30 de outubro de 2011

Tombo

Li no jornal uma reportagem com a maravilhosa Claudia Tajes e em determinado momento ela disse:
Tudo é uma tragédia, mas tento contar de um jeito que mostre que há vida depois do tombo.
Pego esse gancho para falar inicialmente de outro tipo de tombo porque, dias atrás, estava saindo de um local onde não estava me sentindo bem e tudo aconteceu - não vi um degrau e como estava usando uma sandália de salto muito alto, acabei no chão.
A sensação imediata é de que "não existe vida depois do tombo"! É horrível!
Já fui parar no chão algumas vezes ao longo da minha vida, mas desta vez resolvi refletir sobre o fato.
Lembrei do meu penúltimo grande tombo - estava atrasada, correndo, indo para a última sessão com meu terapeuta e estava chovendo. Quando percebi, estava no chão.
Voltando a reflexão, fico perguntando: por que levamos tombos?
No caso do meu penúltimo tombo, estava ansiosa e preocupada com relação ao desenrolar da minha última sessão de terapia e a chuva foi um ingrediente perfeito para facilitar as coisas...
No meu último tombo, estava louca para deixar o local, estava me sentindo incomodada e queria voar dali. Como não tenho esse dom, fui ao chão.
Nas duas situações, estava nervosa, querendo que o tempo passasse mais rapidamente do que o normal só que no plano físico as coisas continuavam normais.
Conclusão: corpo e mente sem sintonia e o resultado não poderia ser outro.

Atividade Paranormal 3

Ontem fomos assistir ao filme Atividade Paranormal 3.
Éramos sete pessoas, sendo que a maioria tinha compromisso para antes ou para depois do filme e eu era a responsável para que chegássemos pelo menos com pouco atraso no cinema. Cansativo!
Chegamos em cima da hora e tive que enfrentar a fila para compra dos ingressos e após, a fila para compra das pipocas e refrigerantes...
Acabei perdendo o início, mas tudo bem porque depois soube que não havia acontecido nada importante.
O filme foi bem feito e como sempre manteve a característica dos outros dois - de prender o público na cadeira, sempre a espera que algo aterrorizante fosse acontecer a qualquer momento.
E como sempre, tem uma hora que eu quero mais é que acabe porque não aguento sentir tanto medo, muito embora o filme seja tão envolvente, ao ponto de fazer com que a gente nem perceba o tempo passar.
Como disse uma das pessoas que estavam no grupo: por que será que a gente vai ao cinema para assistir algo que nos faz sentir tão mal durante e depois?
Não sei bem, mas algum prazer nos causa, especialmente antes...
Realmente ficamos por um curto período com uma sensação ruim, principalmente na noite depois do filme.
Claro que depois de passado esse período, ficamos loucos para que lancem o próximo Atividade Paranormal...

sábado, 15 de outubro de 2011

Planejamento Familiar sempre...

Fico muito feliz quando observo o quanto o movimento de proteção aos animais cresceu nos últimos tempos. Cresceu em quantidade, mais voluntários estão se disponibilizando a participarem ativamente e também fico contente ao perceber que a qualidade desse trabalho desenvolvido por esses anjos, na grande maioria, está muito melhorada.
Acho que a maioria desses voluntários tem muito clara, a visão política de que o melhor caminho para ajudarmos efetivamente a causa, é através da castração dos animais. Claro que, junto com essa ação temos que auxiliar os indefesos seres que perambulam pelas ruas, muitas vezes tendo sido abandonados pelos donos, porque já não servem mais de brinquedo para eles ou para seus filhos. E ainda existem aqueles, que estão sob a guarda de verdadeiros torturadores psicopatas...
Essa consciência que chegou para ficar entre os protetores de animais aqui no Brasil, e que coloca o quanto é importante a posse responsável, é de fundamental importância para o resgate do respeito que esses seres devem ter na sociedade.
Temos que terminar com a visão distorcida de que os animais estão aqui, coabitando nosso planeta, para nos servir como se fossem nossos escravos.
Concluindo, acho que para os animais, o Planejamento familiar vai chegar bem antes do que chegará para os seres humanos.
No Brasil, com tantos incentivos indiretos para que a camada mais pobre da sociedade tenha muitos filhos, a tendência é de que mais miseráveis perambulem pelas ruas, dando sustentação a uma forma de fazer política ultrapassada e que jamais dará perspectivas reais de resgate de cidadania a essa parcela da população.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chocolate

Tenho uma relação complicada e muito intensa com chocolates...
Reconheço que são hipercalóricos e como eu preciso perder uns quatro quilos, claro que não é o melhor alimento.
Quando sei que existe um chocolate morando na mesma casa que eu é uma questão de tempo - irei devorá-lo, mesmo que ele não me pertença.
Roubarei sem muito problema com a minha consciência, porque levarei em conta o fato de ter sido eu mesma que fui até o supermercado para comprá-lo.
O meu último roubo se deu há poucos minutos - tinha que ler um livro difícil e precisava de alguma compensação pelo meu esforço.
Resumindo: não consegui ler o livro porque tanto a temática quanto a forma não me atraiu nem um pouco, mas quanto à caixa de Ferrero Rocher que eu peguei do quarto do meu filho (eu havia comprado para ele e para a namorada e eles sempre demoram muito para comer), comi inteira.
Se ele me perguntar (já sabendo), onde está a caixa de bombons, eu responderei, rindo, que não sei e espero que, como sempre acontece, ele não fique zangado...
Quando conto para meus amigos essa história, que acontece com alguma frequência, muitos perguntam: - Mas por que tu compras os chocolates?
Respondo que é porque é o máximo que eu consigo fazer: comprar chocolate fingindo que é para os meus filhos. Poderia ser pior se eu já comprasse para mim, não é?
Ainda bem que não faço mais análise, porque esse assunto renderia várias sessões e não gostaria de ter que buscar respostas neste momento.
Hoje, prefiro compensar na esteira...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Guns N' Roses

Ontem, eu e meu filho mais velho resistimos bravamente e ficamos acordados, na frente da TV, esperando a melhor banda de todos os tempos entrarem no palco do Rock in Rio - Guns N' Roses. Poder dividir com ele momentos de grande emoção como este, é algo indescritível - já tínhamos assistido ao show da banda aqui em Porto Alegre e foi maravilhoso.
Momento antes estava conversando pelo Facebook com pessoas de um Fã Clube do Axl Rose, para perguntar se eles tinham uma ideia do horário que a banda iria se apresentar. A informação que tive, foi de que seria por volta da 1h15min e até brincamos com relação a isso, porque sabíamos que quem definiria o horário seria Axl Rose.
Lembramos do show em Porto Alegre, quando esperamos quase que 6 horas pelo início do espetáculo mais lindo que já vimos na vida.
Falar isso é estranho para quem não estava lá, porque para nós fãs, o fato deles terem se atrasado tanto, até nos deixou chateados na hora, mas foi só as luzes se acenderem no palco e o show começar, para que nossa memória esquecesse o fato.
Ontem, no Rio de Janeiro, não foi diferente, as pessoas começaram a ficar descontentes com o atraso porque, além disso, a chuva não deu trégua em nenhum momento.
Mas bastou o show começar, que a magia por estar diante do deus rock, Axl Rose, fez com que o público esquecesse todo o resto.
A chuva era tão intensa que já no início do show, a barra da calça jeans de Axl ficou molhada e os tênis que ele usava também - ele pisava em poças de água, se molhando todo.
Pensei até na possibilidade dele interromper o show ou pelo menos abreviar a apresentação. Mas estava errada, eles mantiveram o espetáculo e foi tudo perfeito.
Houve alguns momentos do show, que percebi algumas músicas executadas de maneira diferente, por parte de Axl e como meu filho é professor de música, perguntei a ele, mas ficamos na dúvida. Chegamos à conclusão de que se ele errou, nós nunca teríamos certeza absoluta, porque ele canta tão bem que conseguiria com facilidade disfarçar qualquer eventual problema - sua voz, com o passar do tempo, está ficando ainda melhor.
Axl Rose continua o mesmo de sempre, com sua performance cuja única estratégia é ser ele mesmo, por isso não tem erro, ele consegue chegar e se mostrar inteiro, com a vantagem de ser talentoso e com um magnetismo que faz com que legiões de fãs o admirem e o aceitem como ele é.
Eu o considero o ícone de todos os tempos por seu talento e por sua coragem de se mostrar tão desnudo, não se importando com a opinião dos outros.
O show terminou por volta das 5h e foi lindo perceber que eles mantiveram o entusiasmo durante todo o tempo, e acho que a chuva foi até mais um importante componente de todo aquele espetáculo maravilhoso.
Tenho certeza de que as pessoas que estavam presentes, ao término do show, saíram de lá com a alma literalmente lavada por terem assistido uma apresentação do melhor do rock de todos os tempos.

domingo, 2 de outubro de 2011

Diferenças entre Homens e Mulheres

Sempre que alguém me liga e pergunta se é a Magali, a maravilhosa ou a bela ou a qualquer outra coisa muito boa, eu respondo prontamente que sim. Tenho mania de fazer essa brincadeira que nasceu por pura falta de paciência quando atendo ao telefone e a pessoa demora a se identificar.
Geralmente quando se trata de um homem ligando, eles não ficam muito surpresos com a minha resposta, mas quando é uma mulher a reação geralmente é explosiva - pensando bem, só essa diferença de comportamento já renderia outra postagem...
Dia desses, uma amiga com quem eu não falava já há algum tempo me ligou e perguntou se era a Magali, a maravilhosa. Eu, como sempre, respondi espontaneamente: - Sim, sou eu mesma.
Minha amiga riu tanto que tive que esperar um tempo até que ela me dissesse seu nome - não reconheci a voz e nem a risada e só me restou ficar esperando.

Nós mulheres somos tão diferentes em algumas coisas, quando comparadas aos homens...

Mas a diferença que mais me chama a atenção, ainda é com relação à paixão: eu sempre observo a diferença que existe entre um homem apaixonado e uma mulher apaixonada.
Costumo fazer mini-entrevistas com amigos e pessoas conhecidas sobre o assunto, e embora a amostra seja muito pequena, consigo perceber uma tendência de comportamentos: enquanto para as mulheres a paixão ainda está mais ligada a sentimentos, para os homens ainda está mais relacionada à atração física e, inclusive, percebo a dificuldade que eles tem de distinguir uma coisa da outra.
Acho que essa tendência se mantem, muito embora nos últimos tempos tenha havido grandes avanços com relação à busca das mulheres pelo seu prazer sexual.
Entendo a partir disso tudo, o porquê de nós mulheres alimentarmos e lidarmos de forma mais eficiente com nossas paixões platônicas, quando comparadas aos homens.

sábado, 1 de outubro de 2011

Bloqueio

Existe em mim, uma espécie de tecla que me bloqueia. E quanto à senha para acesso de desbloqueio, quase nunca consigo fornecer para quem me bloqueou.
Acho que sou uma pessoa que geralmente perdoa, que entende as diferenças e que aceita não como resposta. Mas se alguém acessar essa minha tecla... Lamento, mas ainda não consegui criar ferramentas que possibilitem desativá-la facilmente.
Assim está sendo com relação às pessoas com as quais não sintonizo, não tenho nada a ver - cada vez mais, estou me afastando mais deste grupo.
Tenho amigos muito diferentes no campo das ideias, mas no campo das energias, preciso e quero ficar perto das pessoas com as quais tenho realmente afinidade.
Estou numa fase maravilhosa da vida, onde posso me permitir fazer isso e muito mais. E só por ter adotado esse tipo de conduta, já afastei e irei afastar grande parte das pessoas com as quais mantinha relações de fachada, e isso é muito bom!
Só espero jamais sobrecarregar essas pessoas que ficam, porque cada vez fecho mais esse grupo.
Não pensem que somente convivo com pessoas que pensam e agem como eu, muito pelo contrário, olhando ao meu redor vejo gente de todos os tipos e que muitas vezes, tem um modo de viver quase que oposto ao meu. Mas são pessoas com as quais existe troca, não só no campo cognitivo, mas em todas as dimensões.
O maravilhoso de tudo isso é que no final ficam os relacionamentos que de alguma forma valem a pena e que são fundamentados no respeito mútuo, sem o qual nenhuma relação se sustenta bem por muito tempo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reencontro

Já fiz um tratamento com um psicoterapeuta reencarnacionista (durante o trabalho desenvolvido por ele, fiz duas sessões com regressões), participei de um grupo numa casa espírita por mais ou menos quatro anos e já tive outras experiências nesse campo do mundo invisível, mas se me perguntarem se eu sou espírita, direi que não.
Nunca me identifiquei completamente com nenhum tipo de religião, embora reencarnação seja um tema que me interessa bastante.
Existem momentos e situações na minha vida, que faz com que eu pense que estou reencontrando pessoas...
Praticava Pilates, num mesmo local, por cinco anos. O estúdio ficava muito distante da minha casa e do meu trabalho e embora houvesse criado certo vínculo com a dona do local e com algumas pessoas que frequentavam o estúdio, não me sentia feliz quando tinha que dirigir durante quarenta minutos num trânsito insuportável, para chegar até lá.
Há mais ou menos um ano, surgiu um problema no meu ombro e tive que procurar uma clínica de fisioterapia para fazer tratamento. Encontrei então, um local que fica entre a minha casa e meu trabalho - perfeito!
Desde a primeira vez que cheguei ao lugar, fiquei muito satisfeita. Percebi, rapidamente, a qualidade e o carinho do atendimento oferecido pelas fisioterapeutas. Era como se eu estivesse no hospital do filme Nosso Lar de tão confortada e bem atendida que eu me sentia.
Hoje, pratico Pilates neste mesmo local e o que recebo é bem mais do que eu poderia esperar - me sinto em casa.
O clima que se respira quando entramos no local é de amor - as profissionais gostam do que fazem e por isso o resultado não poderia ser outro.
Considerando essa experiência que estou tendo, volto ao questionamento com relação à reencarnação. É como se, através do problema que tive no ombro (que a princípio foi uma experiência ruim), eu tivesse sido reconduzida a um lugar onde eu deveria estar e com as pessoas com as quais eu deveria me reencontrar.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Japonesa que chorou

Hoje, uma semana depois da cirurgia plástica nos olhos, continuo com aparência nipônica, ainda mais considerando o tom amarelado da minha pele.
Algumas vezes já ouvi questionamentos com relação a minha ascendência - perguntas referentes à possibilidade de eu ter um pé na Ásia. Sempre respondo que, ao que eu saiba, não existe nem um raminho que justifique esse questionamento. Mas se essas mesmas pessoas me vissem hoje, teriam certeza da minha origem.
Agora, quando me olho no espelho vejo uma japonesa que chorou a noite inteira...
A cicatriz da cirurgia que foi feita na parte inferior dos meus olhos (que era a que eu mais temia), está começando a ficar imperceptível, mas a parte superior continua inchada e avermelhada.
Tudo bem, até porque acho as japonesas muito charmosas.
Outra coisa legal que tenho observado e estou achando muito divertida é a quantidade de sentimentos e comportamentos que a minha cirurgia plástica provoca nas pessoas com as quais convivo ou encontro: carinho, dedicação, medo, inveja, companheirismo, rejeição, felicidade, entusiasmo, amizade, amor, dor, ansiedade, egoísmo, altruísmo, pessimismo, otimismo, autoritarismo, covardia, preocupação e outros tantos.
Uma observação interessante: não notei indiferença em nenhum momento, sempre houve alguma reação significativa por parte da maioria das pessoas com as quais convivi ou tive contato até agora.
Interessante perceber o quanto, um simples evento, pode deixar a mostra todo o universo que trazemos dentro de nós...

domingo, 25 de setembro de 2011

Cirurgia Plástica - Blefaroplastia - Parte 2

Um dia antes da cirurgia, me senti um pouco ansiosa, mas não fiquei com medo e no dia, estava tranquila.

Cheguei à clínica no horário marcado e fui recebida pela enfermeira que me acompanhou do início ao fim daquele dia.

Fui levada para uma suíte, como a de um hotel confortável, coloquei um roupão e tomei um comprimido para dormir - o combinado é que a anestesia seria local com sedação.

Quando acordei um pouco, percebi que já estavam me operando e pude, em alguns momentos, até conversar com os médicos.

Durante esse período tive alguma sensação de dor, mas foi bem pouca, me senti muito bem.

Um pequeno problema surgiu no final da cirurgia, quando fui levada para o quarto, acordada.

A enfermeira sugeriu que eu dormisse. Só que a posição sugerida (de barriga para cima) foi completamente desconfortável e fiquei muito agitada, querendo ir para a poltrona ao lado da cama.

Claro que não foi permitido e tentei me acalmar sem muito sucesso.

Nunca durmo nessa posição e pareceu ser impossível conseguir relaxar.

Pedi também, por duas vezes, para me olhar no espelho e não fiquei apavorada com o que vi, ainda não estava muito inchada e os pontos não me deixaram preocupada.

Já havia lido um relato na internet sobre uma pessoa que havia ficado muito nervosa nesse momento.

Quanto ao jejum, foi de 6 horas, sem poder beber nem água.

Na saída da clínica, depois de passadas mais ou menos 6 horas do momento da cirurgia, fui chamada pelo médico e ele me disse que iria querer me ver no dia seguinte.

Fiquei surpresa e perguntei para a enfermeira, que estava ao seu lado, se ele estava brincando.

A resposta veio dele mesmo: - Não, não estou brincando. Tu te comportaste muito bem durante a cirurgia, mas depois ficaste muito agitada e por isso estás meio inchada. 

Sugeriu que eu me mantivesse em repouso absoluto - sem rir, nem falar e dormindo sentada.

Na hora, percebi o quanto seria difícil, mas...

Já havia lido que o inchaço somente surge de 24 ou 48 horas depois da cirurgia e comecei a ficar um pouco preocupada.

No dia seguinte, realmente o local estava bem inchado, mas nada apavorante, nunca fiquei sem poder enxergar, com os olhos fechados pelo inchaço.

No dia seguinte, durante a consulta, o cirurgião me perguntou como eu estava e eu disse que me sentia ótima e ele respondeu: - É, mas poderia estar melhor... (se referindo ao inchaço).

Eu ri, já acostumada ao seu jeito sincero e objetivo de ser.

No terceiro dia, o inchaço estava bem menor e surgiu coceira no local da cirurgia em função dos pontos e do processo de cicatrização (conforme me informou o médico).

Continuei seguindo os conselhos dados, ficando em repouso.

Ontem, quinto dia após a cirurgia, ouvi do médico o que mais queria: - Está muito bom!

Foram retirados os pontos e apenas um permanece em função de estar localizado dentro de um pequeno ferimento.

Ele foi cortado e assim que a ferida desaparecer, ele cairá.

Atividades normais, somente daqui a mais ou menos uma semana.

Hoje, sexto dia após o procedimento ainda estou com os olhos inchados, mas as cicatrizes começam a ficar mais discretas e já consigo perceber os resultados positivos do procedimento.

Já estou circulando, dentro de casa sem óculos escuros e meu filho parou de me chamar de "Jogos Mortais", o que já é um bom sinal.

Durante o procedimento foi aplicado PRP - Plasma Rico em Plaquetas.

É uma técnica onde é utilizado o próprio sangue do paciente para ajudar a restabelecer os tecidos e estimular a produção de colágeno.

Acho que também por esse motivo, quase não tive hematomas.

O que ouvi do médico e também li quanto a dor foi pura verdade, o processo todo é praticamente indolor e apenas sentimos algum desconforto em função dos pontos.

Acho que o único momento de alguma dor (completamente suportável, claro) foi durante a retirada dos pontos.

Daqui a dez dias, devo voltar ao consultório para mais uma revisão.

Cirurgia Plástica - Blefaroplastia - Parte 1

Há algum tempo andava insatisfeita com a pele em torno dos meus olhos e com meu olhar com aparência de cansada, mas nunca tinha tido a coragem de tomar uma decisão radical: cirurgia plástica nas pálpebras ou blefaroplastia.

Foram poucas as pessoas que ficaram sabendo da minha decisão antecipadamente.

Já tinha um médico, um cirurgião plástico, mas resolvi fazer uma consulta com outro que já conhecia através de entrevistas na televisão.

Marquei a consulta, e no dia fiquei na dúvida se deveria ou não desmarcá-la.

Mantive meu horário e quando estava diante do cirurgião resolvi, na hora, fazer o procedimento com ele.

Adorei a forma como ele me atendeu, esclarecendo minhas dúvidas de forma segura e objetiva.

Dias depois, contei sobre minha decisão para duas amigas no trabalho que já sabiam que eu iria fazer a cirurgia, e elas perguntaram se eu já conhecia o trabalho do cirurgião.

Respondi que não, mas que tinha tido algum tipo de intuição que me deu muita segurança para tomar aquela decisão.

Claro que não as convenci e quando fomos lanchar juntas, uma delas sugeriu que fôssemos conversar com outra amiga e colega, que por trabalhar num setor onde 99% dos funcionários são mulheres, poderia nos dar alguma informação sobre o médico.

Não acreditava em coincidência, e agora, muito menos - nossa amiga não só conhecia o cirurgião plástico, como ela e quase toda a família já haviam passado pelas mãos dele, tendo todas elas ficado muito felizes com os resultados finais.

Nossa colega terminou dizendo que eu estava em ótimas mãos e que não me arrependeria da escolha. 

Fiquei feliz, muito mais tranquila e certa de que minha intuição mais uma vez havia me levado ao lugar certo.

Dias antes da cirurgia, comecei a ficar preocupada com minha saúde, fiquei com medo de contrair alguma virose ou iniciar uma crise de rinite alérgica, o que impediria a realização do procedimento. 

E adivinhem o que aconteceu?

Exatamente o que mais temia. 

Por esse motivo, tive que adiar por duas vezes a data marcada.

Isso tudo fez com que minha ansiedade fosse multiplicada, até que, finalmente, chegou o dia tão esperado.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alterações no Bolsa-Família... E Planejamento Familiar?

As modificações no Programa Bolsa-Família:
- hoje, ao abandonar o Programa, o beneficiário tem que fazer novo cadastro e com as alterações não será mais necessário, poderá voltar automaticamente;
- hoje, gestantes não são beneficiadas, com a alteração passarão a ganhar o benefício;
- hoje as mães recebem o valor de R$ 32,00 por filho, com a modificação passarão a receber o benefício dobrado, ou seja, além dos R$ 32,00 do novo filho receberão mais R$ 32,00 durante seis meses, enquanto estiverem amamentando.
- o nº máximo de crianças, que hoje é três por casa, passará para cinco;
- cada família poderá ainda receber dois benefícios de R$ 38,00 por adolescente na faixa de 16 e 17 anos.

Lendo esses dados, sem pensar em ideologia, posicionamento político-partidário ou qualquer outra coisa que não seja a razão fica impossível imaginar sequer a possibilidade de que essa ação do Governo Federal não vá resultar em estímulo imediato ao aumento da natalidade nas famílias de baixa renda!
Considerando que o aumento do valor dos benefícios pode chegar a R$ 306,00 mensais, não precisamos falar muito. Imagine o que significa um valor desses para uma mãe, que sozinha, precisa sustentar seus filhos (sabemos que a presença efetiva dos pais está cada vez mais rara). Imaginem o que significa, para essas pessoas, a possibilidade de uma arrecadação mensal garantida nesse valor!

Essas ações fazem parte do Plano Brasil sem Miséria e o que eu não entendo ou prefiro pensar que não, é por que temos que criar mais miséria (através do aumento de natalidade dentro da faixa da população mais pobre) para, após isso, combatê-la (ou fazermos de conta que estamos combatendo)?
Por mais que eu tente não consigo não pensar que essa ação tenha um caráter demagógico com fins eleitoreiros...
Qual outra explicação pode haver?
É inevitável outro questionamento: Planejamento Familiar seria o caminho político mais coerente e eficaz para combatermos a miséria em todos os âmbitos e obtermos resultados efetivos. Só que existe um detalhe: o resultado de uma ação desse tipo, somente iria dar créditos aos próximos governos e isso, geralmente, não é o objetivo do governo que está no poder.
E para finalizar, reafirmo o que há muito tempo venho dizendo: não sou contra uma ação enérgica contra miséria, mas penso que se apenas agirmos de um modo demagógico e imediatista, jamais iremos ter resultados realmente positivos.

sábado, 17 de setembro de 2011

Glee 3D

Havia prometido levar minhas duas sobrinhas de 10 e 13 anos ao cinema. Fazendo uma rápida pesquisa, escolhi Glee 3D - O Filme, tendo a aprovação das meninas e da minha mãe, que também nos acompanharia.
Escolhi o filme, embora nunca tenha assistido a série que vai ao ar na Fox. Às vezes, passo pela TV no momento em que meu filho está assistindo e já havia notado que, no mínimo, os atores cantavam super bem.
Logo no início da exibição, fiquei um pouco preocupada porque percebi que se tratava da apresentação do Show do grupo em Los Angeles, com depoimentos dos fãs.
Já no início do filme, pude perceber que um dos objetivos da série é discutir o universo das pessoas que se sentem excluídas da sociedade: homossexuais, deficientes físicos, pessoas fora do padrão de beleza, etc.
Os depoimentos retrataram, na maioria das vezes, os dramas pessoais dos fãs que ao se identificarem com os personagens, se sentiam mais fortalecidos para enfrentarem seus próprios problemas.
Outro ponto de destaque foi quanto ao repertório escolhido, eles executaram e dançaram músicas maravilhosas como: I Wanna Hold Your Hand (Beatles), Somebody To Love (Queen) e River Deep, Mountain High (Tina Turner), Firework (Katy Perry), Born This Way (Lady Gaga) e Empire State of Mind (Alicia Keys).
Mas um dos momentos principais foi quando tocaram e cantaram a música Valerie, lembrando Amy Winehouse, amei! O outro instante especial foi quando houve uma performance muito especial e sensual de Brittany (Heather Morris) em I'm Slave 4 U - ela esteve maravilhosa...
No geral, um filme que vale a pena, tendo ainda como recurso o efeito 3D que acrescentou mais brilho e movimento ao espetáculo.
Saímos do cinema satisfeitas - quatro pessoas de três gerações diferentes. Acho que isso já é um ótimo sinal com relação ao que se espera de um bom filme.

"A Sabedoria dos Cães"

Li o interessante livro A Sabedoria dos Cães, de Gotham Chopra, filho de Deepak Chopra.

O livro, como o próprio autor coloca, trata de três gerações, dois cães e a busca por uma vida feliz.

Relata de uma forma bem escrita, a vida quotidiana da família Chopra.

Eu, que sou fã e adoro os livros de Deepak, fiquei maravilhada por poder ver por outro ângulo, a vida dessa pessoa que eu tanto admiro.

Outro detalhe que me chamou muito a atenção, foi perceber o quanto existe de harmonia nesta família, embora tenham que conviver com estruturas culturais tão antagônicas – a indiana e a americana.

Mas no final, tudo dá muito certo.

Um dos momentos mais legais é quando Gotham pergunta à Deepak qual é o sentido da vida?

- O sentido da vida é a expansão progressiva da felicidade. É harmonizar os elementos e forças do nosso ser com os elementos e forças do universo para participarmos da sua futura evolução de criatividade, insight, imaginação, possibilidades infinitas e também das qualidades que mais desejamos: amor, compaixão, alegria, bondade, equanimidade.
A maioria das pessoas tem uma necessidade profunda, em algum estágio da vida, de procurar o sentido, o significado e o objetivo de sua existência para entender os mistérios mais profundos do universo. Gosto de pensar que até mesmo a procura das respostas para essas questões poderosas, o processo da busca, tem seu significado mais profundo. Sei que para mim tem sido assim.


Outro momento interessante é quando Gotham fala sobre a sua amizade com Michael Jackson (ele morreu quando este livro estava sendo elaborado).

Ele conta como foram alguns dos tantos encontros entre eles e sobre a relação profunda que tinha com o grande amigo.

Quanto aos cães, foi durante esta leitura que descobri o porquê de nunca ter gostado de trabalhos realizados com a finalidade de adestrar cães e animais em geral: somos nós que temos muito a aprender com eles e acho que é muita pretensão dos seres humanos quererem ensinar alguma coisa para esses seres tão perfeitos...



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Raiva

Quem não me conhece muito bem, acharia bem estranho me ver nos momentos de raiva.
Logo eu, que falo tanto em coisas boas: no poder do universo, na beleza que há na natureza, no amor que sinto pelos animais,...
Amor e ódio. Li em algum livro que jamais saberíamos identificar um sentimento se não tivéssemos experimentado o sentimento oposto... Talvez seja para isso que toda essa ira exista - para me mostrar o outro lado.
Quando fico braba de verdade, passo rapidamente para a fúria e é aí que o quase descontrole surge. Acho que esse é um dos motivos de não gostar de me sentir assim, adoro ter, ou pensar pelo menos que tenho, o controle das situações.
Nestes momentos, a intensidade das emoções é tão forte, que para mim é mais fácil chorar de raiva do que por outro motivo qualquer.
E quando volto a me acalmar e retorna a razão, surgem várias ideias de como devo agir a partir dos fatos ocorridos, só que depois de passada minha ira, acabo esquecendo a maioria das coisas, inclusive a causa do ocorrido. Claro que algumas vezes ficam feridas, mas geralmente esqueço.
Acho que temos manter o foco na consciência em todos os momentos da vida, para que com isso possamos aprender algo. É, mas quando fico braba realmente...

sábado, 27 de agosto de 2011

O lado perfeito da vida

Houve uma noite que estava ouvindo música no meu quarto, quando meu filho mais velho (que na época tinha uns doze anos) bateu na porta gritando: - Baixa este som!
Refleti naquele momento - essa fala não tinha que ser minha?
Há alguns dias atrás, perguntei ao meu filho mais novo o porquê dele ainda não ter Facebook? Acho que é uma das poucas pessoas que conheço que não tem...
Refleti novamente - eu não teria que estar, ao contrário de incentivar, controlando o tempo dele no computador?
É claro que para esses dois questionamentos, imediatamente veio a resposta: Não!
Sempre que ouço de algum pai ou mãe a reclamação de que seus filhos estão muito tempo no computador, coloco minha posição contrária. Acho realmente que este, com raras exceções, não é o problema.
Problema é não ouvir, não conseguir expressar amor, não garantir espaço para conversas, não brincar, não se divertir com os filhos.
Sei que estou longe de ser uma mãe convencional, mas ainda acho que é o que melhor faço neste planeta - exerço minha maternidade de forma intensa, espontânea e divertida, muito divertida.

Um exemplo de uma das minhas noites perfeitas, com meus filhos, depois de um exaustivo dia de trabalho:
Chego em casa às 18h30 e assisto "Os Simpsons" com meu filho mais novo, enquanto faço um lanche. Juntam-se a nós, meu filho mais velho e meu marido.
Após, meu filho mais novo sobe para o seu quarto - afinal tem 14 anos e eu entendo perfeitamente.
Meu filho mais velho, como sempre, está tocando violão e pergunto: tu consegues tocar qualquer música, não é?
Ele responde que sim, sem nenhuma modéstia e me faz lembrar que tem o ascendente em escorpião e a lua em leão...
Começo a cantarolar então uma música do Detonautas que estava ouvindo no carro, no caminho do trabalho para casa: Tento te encontrar... O nome da música é "Olhos Certos".
Então, ficamos os três, envolvidos com a construção da música por umas duas horas...
Ele toca muito bem violão e acho lindo ele aceitar minha parceria sem reclamar, embora meu canto seja de amadora-esforçada.

Outro exemplo de noite perfeita é quando consigo convencê-los a me deixar jogar golfe no wii nintendo - eles geralmente não querem que eu participe porque dizem que eu jogo mal. Às vezes, consigo convencê-los dizendo: - Hoje eu garanto que vou jogar melhor!

Com o passar do tempo, percebo que a relação com meus filhos se modifica e consegue ficar cada vez melhor!

sábado, 30 de julho de 2011

Amy

Sexta-feira, estava percorrendo diversos canais quando fui obrigada a parar no Multishow - estavam transmitindo um show da Amy Winehouse.
Ela estava, como sempre, maravilhosa!
Houve um momento, muito comovente, num dos intervalos entre as músicas, que ela perguntou olhando para a plateia, se o pai dela estava presente (comentou ainda que como o local era pequeno, não parecia difícil localizá-lo).
Fiquei muito sensibilizada quando, em função dela não ter obtido nenhuma resposta, alguém da plateia disse: - Mas nós estamos aqui, Amy! De chorar...
Aliás, lendo a tradução das letras de suas músicas é impossível não ficarmos tristes.
Dormi neste clima e fui acordada, de madrugada, quando meu filho abriu a porta do meu quarto, no escuro, perguntando quando voltaria a luz?
Disse que não sabia e perguntei pela Amy (minha cadelinha) - ele respondeu que achava que ela estava no quarto, mas que não lembrava de ter fechado a porta...
Pedi que ele a chamasse para tentar localizá-la preocupada que ela pudesse ir para rua, quando meu filho mais velho chegasse - minhas outras cadelas estavam soltas e elas não são nada "amigas".
Quando disse isso, comentei brincando: chama a Amy viva... Cuidado quando entrares no quarto porque ela pode estar usando aquele mesmo penteado da outra Amy...
Ele me olhou naquela penumbra e foi aí que nós dois entramos no maior clima tipo "Atividade Paranormal 1, 2 e em Tóquio" de uma só vez!
Do lado da minha cama, no chão, uma revista com a cantora na capa. Eu, que já estava com ela na minha cabeça e alma por ter assistido ao show...
Parecia que a qualquer momento surgiria a Amy-cantora em nossa frente, embaixo ou ao lado. Que medo!
Insisti para que meu filho buscasse a "cadelinha" - não conseguia sequer pronunciar o nome dela e nesse instante, quando nos olhamos, tivemos um dos maiores acessos de riso que eu já presenciei. Meu marido que estava tentando dormir o tempo inteiro, ficou furioso por não conseguirmos parar de rir.
Como se não bastasse tudo isso, neste momento chegou meu outro filho com a namorada, fazendo a maior bagunça, gritando sons aterrorizadores desde a entrada da casa, no andar de baixo.
Resumindo: muita gritaria, risadas e confusão até que a luz voltasse...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Champanhe e um guardanapo de papel com rabiscos...

É o que tenho de matéria-prima para me inspirar a construir esta postagem: estou bebendo champanhe e acabei de encontrar um guardanapo de papel com alguns rabiscos.

Estava almoçando com meu filho e meu marido e falávamos de carro - estava pensando em trocar o meu.
Foi quando tudo aconteceu e naquele momento precisei recorrer ao guardanapo de papel para anotar alguns pontos do que imaginei que iria render uma postagem.
Mas antes de iniciar o relato do que aconteceu, posso pedir algo para vocês?
Por favor, nunca conversem comigo sobre motor de carro!
Podem falar sobre cor, marca, o quanto é econômico, beleza, a importância do ar condicionado, caixa automática, tamanho do porta-malas, etc... Mas não falem em motor!
Não sei se é trauma ou outro problema - me dá uma sensação de crise alérgica, fico mal e tenho vontade de ir embora. Até vontade de espirrar eu sinto...
Os meus dois acompanhantes resolveram discorrer sobre funcionamento de motores de carros, sendo que não entendem nada do assunto. Pior ainda!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Futebol

Hoje foi uma tarde muito diferente: assisti futebol com meus dois filhos!
Ficamos todos em cima da minha cama, gritando e torcendo.
Claro que levei um tempo para me apropriar das informações básicas para poder torcer, mas valeu a pena.
Pelo que entendi, o Inter, embora estivesse jogando com os jogadores reservas ganhou do Milan que jogava praticamente com todos os titulares.
Quanto ao resultado do jogo, não poderia ter sido mais emocionante para o Internacional, ganhou nos pênaltis.
Mas para mim, melhor que o resultado final (afinal, nem gosto de futebol), foi ter compartilhado mais um momento mágico com meus dois amores.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Paternidade e Maternidade Conscientes - parte 2

Hoje me ligaram de uma creche pedindo contribuição.
Como sempre faço, perguntei se havia algum trabalho de Planejamento Familiar junto às famílias assistidas.
A moça que estava no telefone me respondeu com um sonoro "ah?" e simplesmente disse que ligaria outra hora.
Acho que tanto a Sociedade quanto o Estado devem contribuir para que nossas crianças sejam tiradas das ruas e tenham aquilo que lhes é de direito. Apenas acho que somente isso nunca resolverá a questão.
Se fosse assim, o problema do abandono infantil já estaria resolvido. Afinal dar esmolas é uma coisa que culturalmente fazemos há muito tempo...
Minha pergunta à moça da creche foi com essa intenção - não acredito que estaremos realmente ajudando se apenas estivermos dando donativos.
Precisamos em primeiro lugar redefinir o atendimento assistencialista que é oferecido por esse tipo de estabelecimento. A intenção da maioria dessas pessoas, que muitas vezes trabalham até como voluntárias, é boa mas nada eficaz.
Nunca haverá verba suficiente para atender as demandas dessa sociedade que a meu ver, está equivocada quanto a responsabilizar pais e mães.
Passo sempre na frente de uma dessas creches e o que vejo geralmente são adolescentes (as mães - muitas vezes grávidas) levando, no mínimo, duas crianças. Nunca vejo nenhum homem que possa ser identificado como pai ou figura paterna.
Me pergunto como é trabalhada nesta instituição, essa questão de gravidez na adolescência... Se é que é questionada.
Essas meninas, provavelmente terão mais filhos e como não tratarmos esta questão e acharmos que estamos preparados para essa produção desenfreada de crianças cujas mães são pouco mais que crianças e os pais são completamente ausentes?

sábado, 16 de julho de 2011

Ponto Final

Nunca tive facilidade para terminar relacionamentos de amizades, amorosos ou profissionais.
Lembro pelo menos dois finais que não acabaram muito bem...

O primeiro foi com um namorado - achei que tinha conseguido terminar dizendo que estava sem tempo para os encontros.
Um tempo depois, ele me ligou dizendo que precisa muito me ver. Respondi que não podia, estava sem tempo...
Ele então, insistiu dizendo que precisava muito falar comigo, era muito importante e tinha uma certa urgência.
Cheguei ao ponto de pensar que ele estava com uma doença incurável e que precisava de apoio.
Fui ao seu encontro e após muita conversa inútil, ele me disse que tinha conhecido uma pessoa e que iria morar com ela.
Fiquei muito surpresa e surpreendentemente triste.
Embora não tenha dito nada, ele deve ter percebido o meu desapontamento e tenha adorado a minha reação.
Quando nos despedimos daquele breve encontro, ele tentou me beijar na boca. Fiquei extremamente braba, sem entender direito o que estava acontecendo e o questionei sobre sua atitude.
Ele, estava definitivamente satisfeito.
Depois que saí do local, caiu a ficha e me senti uma boba, por ter, por alguns segundos, pensado que ainda gostava dele.
Me refiz e percebi claramentete o que havia acontecido.

O segundo final foi de um relacionamento profissional.
Mais uma vez a ideia do final era minha...
Nesse caso, tive que expor a minha decisão de forma objetiva e para minha surpresa, a reação do profissional foi muito pior do que eu imaginava.
E quanto mais ele insistia em me convencer do contrário, mais eu percebia que tinha que por um ponto final na relação.
No dia marcado para oficializarmos nosso rompimento, eu estava surpreendentemente bem.
Conversamos e durante a conversa me mantive tranquila, aliviada e muito segura do que estava fazendo. Combinamos que ligaria para dar notícias e precisei reafirmar isso algumas vezes.
Tolerei a insistência e achei que tudo estava indo bem quando no final, ao nos despedirmos, tive uma surpresa um pouco desagradável...
Ao nos abraçarmos, percebi que o tempo de duração do abraço estava se excedendo ao que seria o normal numa situação dessas e quando comecei a me sentir desconfortável, percebi os soluços.
Ele estava chorando... Quase morri!
Tentei ajudar dizendo que tudo ficaria bem e que se precisasse de mim poderia ligar.
Saí de lá preocupada com a inversão que havia se dado nos papéis, afinal eu que, teoricamente, deveria ter sido amparada.
Soube, tempos depois, que ele estava passando por momentos difíceis.

Resolvi reviver esses dois momentos porque estou num momento semelhante: devo acabar com um relacionamento profissional que já vem se arrastando há muito tempo e me causa muito mal.
Mas como essa relação teve seus momentos de glória, está sendo difícil assumir essa atitude.
Desta vez, espero conduzir melhor a situação.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Risco de Gelo

Hoje, às 7h15min, fui levar meu filho no colégio e quando entrei no carro e liguei a chave na ignição, apareceu um aviso no painel: "RISCO DE GELO".
Logo após, ficou tudo normal só que a temperatura de 3° que aparecia, ficava piscando sem parar.
Fiquei preocupada imaginando o que poderia acontecer...
Será que a gasolina está congelando? Pensei que não...
Deve ser a água. Onde?
E será que a água é "vital" para o carro andar? Ou será que só serve para limpar o para-brisa?
E a água do radiador (sempre ouço falar isso)? Mas será que este carro tem radiador?
Quanta ignorância. Prometi para mim mesma que, assim que tiver um tempo, vou ler o Manual do carro.
Quando meu filho chegou e começamos a andar com o carro, a temperatura passou para 4° e parou de piscar no painel.
Meu filho disse, rindo:
Não podemos sair com esse carro quando a temperatura estiver inferior a 4°.
Logo em seguida, apareceu outro aviso no painel que nos é bastante familiar: "ANOMALIA CAIXA AUTOMÁTICA".
Esperamos que desaparecesse, como sempre acontece.
Meu filho disse:
- A anomalia não está desaparecendo...
Passado um tempo, desapareceu e aparentemente tudo voltou à normalidade.
Lembrei a primeira vez que apareceu o aviso de anomalia - estava indo para o trabalho.
Levei um susto e pensei: anomalia em um ser humano é no mínimo um tumor e... Maligno, claro!
Entrei no primeiro posto de gasolina que apareceu e fui falar com o rapaz responsável pela troca de óleo.
Ele olhou o painel e disse que não era nada.
Fiquei mais tranquila e acreditei no que ele me dizia, até por comodismo mesmo.
Imagina ter que ir a uma oficina, horas esperando, não entendendo nada do que o mecânico falasse... Nem pensar!
Portanto, anomalias já não me assustam mais. Agora, congelamento, isso me preocupou...
Minha nora comentou outro dia, que quando anda no meu carro e aparece a anomalia, ainda fica com medo.
Carros que falam...
São extremamente úteis quando avisam que a porta esquerda do motorista está aberta, quando a chave ficou na ignição, etc.
Mas basta surgir algo que não entendemos, para ficarmos inseguros.

sábado, 2 de julho de 2011

Mais uma vez o Funcionalismo Público vai pagar a conta...

Com a aprovação do projeto de autoria do Governo do Rio Grande do Sul, sobre a Previdência, mais uma vez o Funcionalismo Público vai pagar a conta... E o pior, é pensar que o governo é do Partido dos Trabalhadores.
Acompanhando o assunto pela imprensa, fiquei muito decepcionada em pensar a quem está sendo repassada a dívida contraída pela incompetência e descaso de tantos governos!
Como pode o PT, um partido tradicionalmente defensor dos trabalhadores assumir uma atitude dessas?
Não vou questionar os Deputados Estaduais da base aliada por terem dado sustentação ao referido projeto do governo, porque esta resposta eu já tenho.
Mas como conseguiram os nossos Deputados do PT sequer terem se omitido diante dessa atrocidade? Era o mínimo que deveriam ter feito.
Não estou reconhecendo mais esse partido, no qual sou filiada e já fui militante e defensora! Essa não é a política do partido que eu, como tantos militantes, ajudamos a construir!
Não havia outra forma de resolver o problema dessa dívida? Tinha que ser repassada ao funcionalismo? Ou havia outros interesses que estavam em jogo e desconhecemos?
São tantos questionamentos e tão poucas respostas...
Até agora, não li e nem ouvi nenhuma resposta que tenha me esclarecido tamanho absurdo. Talvez por não haver nenhuma que de alguma forma justifique tamanha injustiça!

sábado, 25 de junho de 2011

Protetores de Animais

Através desta postagem quero homenagear e agradecer a todos os Protetores de Animais e pessoas que de algum modo contribuem, através de adoção de animais ou outra forma de auxílio ou atitude (é o caso de muitos vegetarianos e veganos), para que esses seres maravilhosos e indefesos sejam mais respeitados no nosso planeta.
Pessoas corajosas, que muitas vezes colocam em risco suas vidas, sem se preocupar com sua integridade física e psicológica.

Estava organizando algumas coisas e encontrei uma crônica do Jornalista Marcos Rolim, publicada no Jornal Zero Hora, em 28 de outubro de 2007, cujo título é "Notas de um aliado", onde ele compara os homens aos animais de uma forma sensível e inteligente:

"Resumindo, a ciência presta reverência ao prodigioso gênio de Darwin, que em 1871 já havia escrito: Mentalmente, a diferença entre os homens e os animais, embora seja grande, é certamente de grau, não de tipo."

E foi lendo o último parágrafo, que fiquei realmente emocionada...
Em poucas palavras, ele disse tudo:

"Bem, resolvi tocar no assunto só porque considero que os que lutam pelos animais estão muito à frente da nossa época. Assim como os que se decidiram pelo vegetarianismo por motivos éticos - pela recusa de compartilhar da dinâmica pela qual os animais são estupidamente submetidos a sofrimento. Por isso, porque reconheço o bem que promovem e porque identifico em vegetarianos e veganos (os que recusam produtos de origem animal) uma força moral superior a minha, tenho sido, pelo menos, um aliado. Não é muito, sei, mas pelo menos não atrapalho."

sábado, 11 de junho de 2011

Cirurgia - Apicetomia

ANTES
Fui a uma consulta de dentista, fazer revisão e mostrei para ela uma pequena bolinha, vermelha, no alto da gengiva, bem acima do meu incisivo lateral esquerdo.
Fiquei assustada com a expressão do rosto dela e mais ainda quando ela chamou outro colega para olhar meu problema que até então achava nem ser muito importante...
Piorou quando ela chamou meu outro dentista que atualmente esta se dedicando a implantes dentários...
Pré-diagnóstico: uma fístula, mas teria que fazer uma consulta com o meu endodontista.
Pré-indicação: cirurgia (apicetomia) ou implante dentário.
Claro que saí do consultório quase que chorando, afinal havia ido apenas para fazer revisão e...
Marquei consulta com meu endodontista e inicialmente ele me disse que não haveria por que fazer um implante, o problema poderia ser resolvido com cirurgia, só que eu teria que voltar no meu dentista para a retirada de um pino que foi colocado durante uma restauração do dente, após eu ter retirado o aparelho ortodôntico.
Lá fui eu fazer a retirada do pino e fiquei chocada quando a assistente do meu dentista me disse que faria um molde dos meus dentes!
Perguntei o porquê e ela me disse que o dentista teria que fazer uma prótese, ou seja, destruir a coroa do meu dente, para que pudesse visualizar melhor o local para a retirada do pino!
Quase morri, pedi que chamasse o dentista e ele confirmou tudo!
Quase enlouqueci, combinamos que eu pensaria melhor e depois resolveria o que fazer.
Liguei para o consultório do endodontista (ele já havia falado com meu dentista) e ele me disse que nada poderia fazer por que se recorresse à cirurgia eu teria perda óssea e não poderia, no futuro, fazer um implante dentário, caso precisasse. Só que ele não poderia ter acesso à lesão sem a retirada do pino...
Fiquei triste, decepcionada e sem saber o que fazer.
Senti que estava abandonada, afinal os três profissionais que me atendem há tanto tempo estavam sinalizando que talvez eu tivesse que fazer um implante dentário, coisa que eu não queria mesmo!
Lembrei então da minha maravilhosa ortodontista - liguei para o consultório e como ela não estava, falei com a maravilhosa secretária dela e pedi uma indicação de endodontista.
Ela falou o nome e disse que minha dentista indicava sempre aquele profissional em função dele ser maravilhoso.
Marquei a consulta e o adorei desde o primeiro instante que o vi.
Após o relato do caso ele me perguntou se eu estava insatisfeita com a estética do meu dente. Disse que não, ao contrário.
Pediu uma tomografia e a partir daí disse que valia a pena fazer a cirurgia.
Após analisar o resultado do exame, marcou a cirurgia para a semana seguinte.
Claro que comecei a sofrer por antecipação desde o primeiro segundo.
Perguntei tudo: quanto tempo de repouso? (3 dias), quantos pontos? (mais ou menos 10), tempo de duração? (poderia durar até 2h30min), sentiria dor no período pós-operatório? (não, o que mais iria incomodar seria o desconforto dos pontos),...
Cheguei uns 20 minutos antes do horário marcado, sozinha e apavorada!
Duas amigas se ofereceram para me acompanhar, mas eu disse que não seria necessário - sou assim: muitas vezes nas situações difíceis prefiro ficar sozinha.
No dia marcado, quando entrei para a sala de cirurgia, falava sem parar e fazia muitas brincadeiras - sinal de que estava muito nervosa!
O dentista quase me mandou ficar quieta quando disse: confia em mim!
Eu disse que confiava cegamente e então tudo começou.

DURANTE
A primeira ação foi a colocação de um campo cirúrgico que tapava quase todo o meu rosto só deixando descoberto meus olhos, nariz e boca.
Ele me pediu que mordesse algo que parecia ser gaze e permanecesse assim durante todo o procedimento.
A seguir colocou pomada anestésica na região onde seria feita a anestesia.
Logo em seguida, após perceber que já estava anestesiada, falou que eu sentiria uma pressão...
Sabia que ele estava fazendo o tão temido corte, aquele dos vídeos e fotos...
Lembrei de quando fiz cesariana há 14 anos, quando o médico me disse que sentiria uma pressão...
Bem, os minutos que se seguiram foram bem "fortes" e no final senti um pouco de dor em função do efeito da anestesia estar acabando.
Inclusive, os últimos pontos foram na coragem.
O maravilhoso de tudo, é que durante a cirurgia foram feitas duas radiografias e após isso, o dentista me deu a boa notícia de que tudo havia dado muito certo.

DEPOIS
Quando finalmente acabou, eu desabafei: foi igual a uma cesariana.
O dentista, que estava organizando seus instrumentos se virou e pude ver que ele ficou um pouco surpreso com a minha colocação, mas pelo que lembro foi mesmo parecido em termos de "força" (para não dizer agressão)...
Claro que não foi por culpa dele, é uma cirurgia um pouco complicada porque é mais demorada e o corte feito tem que ser grande para que possa ser feito o acesso ao local.
Enquanto ele providenciava a receita e recomendações por escrito, comecei a mexer na minha bolsa a procura de um espelho e ele perguntou curioso o que eu estava fazendo.
Quando ele viu que do que se tratava, falou rapidamente: - Não faz isso, vai rebentar os pontos!
Expliquei que só estava tentando ver os pontos... Um dos meus piores medos!
As principais recomendações foram: repouso, principalmente não podia falar pelas próximas 24 horas, comer só líquido ou comida pastosa, não ingerir nada quente.
Despedimo-nos então e ele sugeriu que eu esperasse a chegada do meu marido ali, na sala de espera.
Eu disse que estava bem e preferia esperar no saguão do prédio.
Quando cheguei ao saguão e percebi que não havia onde sentar, fiquei preocupada porque era muito cedo e meu marido levaria mais algum tempo para chegar.
Resolvi esperar na rua, e tive que esperar por uns 10 minutos.
Quando entrei no carro, finalmente, notei que meu marido tinha nas mãos o papel que eu havia lhe dado com o endereço do consultório.
Eu disse, com grande dificuldade, embora estivesse proibida de falar, que ele deveria dobrar à direita para que pudéssemos chegar mais rapidamente em casa.
Percebia que cada vez que sugeria o local para dobrar, era ignorada por ele.
Achei estranho e pensei que ele poderia preferir ir por outro caminho, mas...
De repente, ainda com o papel na mão me disse: - Passamos o número!
Louca para rir, peguei o papel e disse que já havia feito a cirurgia!
Ele ficou "perdido", dizendo: - Por que tu não me disseste para vir mais cedo???
Na verdade não vi nenhuma necessidade de estar acompanhada, até porque gostei muito do dentista e a simples presença dele, me deixou segura.
Em casa já havia providenciado um caderno e canetas perto da cama e pijamas confortáveis e bonitos.
Só voltei a falar uns 3 dias depois da cirurgia e mesmo assim com alguma dificuldade.
Fiquei muito inchada e só esse motivo já era suficiente para dificultar a fala.
Cada vez que tentava, sentia um pouco de dor e muito desconforto.
Quanto à dor, pude confirmar o que ele havia dito: foi pouca, o pior foi mesmo o desconforto em função dos pontos.
Dois dias antes da retirada dos pontos, comecei a notar uma piora do desconforto e um pouco de dor bem em cima, próximo do nariz.
Fiquei preocupada e depois soube que foi em função de um ponto que acabou me machucando, nada grave.

RETIRADA DOS PONTOS
O momento da retirada dos pontos, oito dias depois: para mim, um dos piores...
Mas apesar de todo medo, deu tudo certo e fiquei ótima!
A dor que estava sentindo desapareceu no exato momento da retirada daquele ponto no local mais extremo.
Quando dias antes liguei para o consultório para alterar o horário, fiquei muito aliviada quando a assistente disse que poderia ser num encaixe, porque seria muito rápido.
Ainda bem que, embora tenha doído um pouco em função daquele ponto mais "complicado", deu tudo certo, foi muito rápido realmente e fiquei ótima.

sábado, 28 de maio de 2011

Falando em Rinite Alérgica...

Como falei na última postagem, a apitoxina funcionou muito para acabar com minhas crises de rinite alérgica.
Como funcionou tão bem comigo, resolvi usar a medicação em meus filhos também.
Comecei falando o quanto havia sido bom para mim, deixar de tomar tantos remédios com efeitos colaterais.
Até aí tudo bem, mas quando expliquei qual era a origem daquelas gotinhas, vi que eles não acharam muito legal.
Para completar, adotei uma brincadeira idiota cada vez que tinha que dar o remédio a eles:
- Está na hora do veneno, meus amores...
Falava isso sem pensar, claro!
Embora os dois sejam grandinhos, acho que inconscientemente eles associaram a apitoxina a alguma coisa ruim.
Depois disso, ouvi algumas vezes:
- Não quero veneno nenhum!
- Não vou tomar nada disso!
Ainda bem, que agora consegui reverter a situação e eles voltaram a tomar a medicação.
Geralmente falo o que não devo, não sei ser sutil e às vezes sou até inconveniente.
Claro que quando percebo isso, é tarde demais...

Veneno

Esta postagem é dedicada a todos que sofrem de rinite alérgica.
Só quem sofre desse mal sabe o quanto é insuportável passar pelas crises e tentar levar uma vida normal ao mesmo tempo.
Na minha última crise, estava trabalhando e tive que ir para casa no meio da manhã, sem condições de continuar trabalhando porque a situação estava incontrolável, embora já tivesse tomado Alegra D, um antialérgico que geralmente resolve o problema.
Como não estava melhorando com essa medicação, resolvi fazer uma consulta com uma médica-homeopata-aquariana que eu adoro, e foi aí que descobri a solução para meu problema e é por isso que resolvi dividir aqui no blog: usei apitoxina - um composto presente no veneno das abelhas.
Em dose homeopática, é um poderoso anti-inflamatório, antialérgico e pode ser encontrado em farmácias convencionais (eu, comprei na Panvel), locais onde vendem produtos naturais ou em feiras ecológicas.
O valor do vidro é em torno de 18 reais.
Vale a pena tentar!

sábado, 30 de abril de 2011

Aprendendo com a vida

Há alguns anos atrás, ouvi uma frase importante durante uma consulta com um conhecido médico que trabalha com Psicoterapia Reencarnacionista, para justificar o fato de estarmos aqui, agora, encarnados neste planeta:
"Estamos aqui para aprender."
De todo o resultado positivo que tive durante esse período de terapia (incluindo duas regressões e tratamento a base de florais), esse aprendizado foi o que de mais importante ficou para minha vida.
Durante esta semana aconteceu algo que me deixou bem triste, mas passado o primeiro momento, que é quando não conseguimos raciocinar e o emocional toma conta da situação, cheguei a conclusão de que o fato estava acontecendo para me mostrar algo.
Consegui então, ir além: estava realmente no caminho errado, quase oposto.
Para aprendermos as lições da vida, muitas vezes temos que passar por experiências fortes para que possamos realmente mudar o rumo.
Aprender estando na nossa zona de conforto é possível, mas geralmente é um processo mais lento e que muitas vezes nos faz retornar ao problema original.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Regime

Estava indo tudo bem com meu regime até que... Páscoa!
Meus três quilos perdidos estão prestes a serem reencontrados, não sei o que fazer.
O espírito da Páscoa sempre invade meu corpo e alma semanas antes da data.
Vou ao supermercado comprar um leite desnatado e lá está aquele túnel do inferno coberto de tentadores ovos de chocolate.
Vou ao shopping, idem - mais chocolates.
Penso no feriado... Chocolate!
Tudo me lembra chocolate!
O pior são os presentes que compro para pessoas que não vou encontrar neste feriado - sou obrigada a guardá-los na minha casa e chocolate morando perto de mim, não sobrevive por muito tempo... Acabo comendo tudo!
Pareço uma louca – hoje é quinta-feira e como vou receber a visita de dois dos meus afilhados, já vou presenteá-los hoje mesmo.
Meu filho me diz: - mas a Páscoa é domingo!
Eu respondo – não importa, já que eles virão aqui, vou aproveitar.
Acho que esta é a época do ano que mais me lembro da minha infância, quando ganhava imensas cestas com diversos ovos, coelhinhos, balas e outras guloseimas.
Só que naquela época eu era bem magrinha...

domingo, 17 de abril de 2011

Compulsiva

Tenho uma amiga libriana super-sincera que me disse, em uma ocasião, que sou compulsiva quando o assunto é comprar.
Sei que sou ansiosa, mas quando ela me disse isso, achei que estava exagerando.
Mas pensando melhor, acho que ela tem razão.
Depois de ter ganhado várias roupas maravilhosas, decidi que não compraria tão cedo novas peças.
Minha decisão se baseou no fato de que, no total, tenho roupas para umas dez encarnações.
Passados alguns dias, as circunstâncias não ajudaram a manter minha posição.
Primeiro, uma pessoa que vende roupas maravilhosas no meu local de trabalho, nos fez uma visita...
Depois, uma exposição de roupas, de uma conhecida, com direito a ofertas tentadoras...
Agora, chega de reticências e chega de compras!

domingo, 10 de abril de 2011

Quatro cachorros e Uma gata

Lotação esgotada.
Se entrar mais um animal para a família, vai ter que sair um humano...
Gerenciar a vida desses animais lindos não tem sido fácil: a gata não se relaciona bem com nenhum dos três cachorros, as duas cadelas mais velhas não gostam dos dois mais novos e a Yorkshire é dominante e não quer saber de mais nenhum bicho disputando espaço.
Às vezes, quase enlouqueço administrando os espaços ocupados por eles, mas como amo demais todas essas criaturinhas, acabo encontrando alguma solução.
Tenho pessoas que me ajudam e acho que elas também se cansam, mas como também amam animais, acabam relevando.
O bebê da casa é lindo, elétrico e adora brincar, diferente dos demais animais adultos.
Com a chegada dele houve uma revolução dos bichos - tentamos adaptá-lo a convivência das cadelas mais velhas e não deu certo.
Hoje ele disputa espaço com a gata que já mostrou a ele quem manda na casa.

sábado, 26 de março de 2011

Atividade Paranormal em Tóquio

Acabamos de assistir ao filme "Atividade Paranormal em Tóquio".
Fomos eu, meu filho e mais dois meninos. Todos ficamos com muito medo o tempo inteiro.
Eu, como sempre, cheguei a ficar cansada de tanto sentir medo.
Filme terrível, muito bem feito.
Os dois atores principais foram excelentes com suas interpretações.
Fiquei louca que acabasse logo, não aguentava mais.
E não fui só eu, podia perceber que as poucas pessoas que estavam no cinema comentavam as cenas, numa forma de diminuir o pavor nos momentos de maior tensão.
E o detalhe das filmagens, que estão presentes em todos os episódios de "Atividade Paranormal", tem tudo a ver com o Japão - país de avançada tecnologia no que se refere a filmadoras e eletrônicos em geral.
Hoje, apesar de toda pipoca e chocolate, quando sentei na poltrona do cinema já comecei a me arrepender de ter ido - sou muito medrosa!
Eu e meu filho logo que chegamos em casa, já começamos a lembrar cenas do filme.

terça-feira, 15 de março de 2011

Usinas Nucleares no Brasil

Se no Japão, um país rico e muito bem organizado, estamos vendo esse caos em função dessa catástrofe nuclear, imaginem como seria um acidente aqui no Brasil...
Não adianta essa conversa de que não há perigo e que é uma boa idéia mantermos nossas usinas e projetos para o futuro.
Não aguento ouvir o que dizem as pessoas que administram a Eletronuclear e a Associação Brasileira de Engenharia Nuclear. Parece que eles sequer acreditam no que estão falando.
Penso é que eles estão mais preocupados em se manterem em seus cargos com seus altos salários do que com a possibilidade de uma catástrofe semelhante a que estamos vendo no Japão.
No caso das usinas de Angra dos Reis, sequer existe preocupação em preparar a população moradora dos arredores para possíveis acidentes.
Nós temos alternativas no Brasil com relação à produção de energia, diferente do que acontece no Japão.
Enquanto a Europa suspende projetos nucleares seguimos aqui com nossos planos de mais quatro novas usinas. Um absurdo!
Sei que o Brasil é a sexta maior reserva de urânio do mundo e um dos 10 países que detêm tecnologia pra enriquecimento, mas isso não justifica colocar a população em permanente risco.

domingo, 13 de março de 2011

Usinas Nucleares

Desta catástrofe que acontece no Japão, o mais preocupante agora é o risco de desastre nas usinas nucleares.
Acredito que os técnicos, especialistas e políticos, tanto do governo japonês quanto do governo brasileiro, estão tentando minimizar o problema - acho que existe um risco muito grande de uma catástrofe ainda maior, infelizmente.
Sempre fui contra Usinas Nucleares.
Acho que existem e sempre existirão muitas alternativas de produção de energia seguras e sem grande impacto ambiental.
Desde quando muito jovem e militante do Partido dos Trabalhadores – PT, já pensava dessa forma.
Dentro do próprio partido, naquela época, existia consenso com relação a essa posição contrária ao uso de energia nuclear.
Lamento hoje, a posição flexível que o PT adotou com relação a esse assunto.
Quanto ao tsunami, não havia muito que fazer, mas quanto às usinas nucleares devemos retomar a discussão e repensar urgentemente.

Vejam o que fizeram os Alemães ontem:

Corrente humana de 45 quilômetros

Os ambientalistas pedem o desligamento imediato de todas as usinas nucleares no mundo. O presidente da associação ambientalista alemã NABU, na sigla em alemão, Olaf Tschimpke, apelou para que o governo alemão desative imediatamente os reatores mais antigos. "A energia nuclear é irresponsável", declarou Jörg Hein, especialista do Greenpeace para o assunto

Milhares de ambientalistas fizeram uma corrente humana de cerca de 45 quilômetros entre Stuttgart, no sul da Alemanha, e a usina nuclear de Neckarwestheim, para pedir o desligamento daquela usina e o fim da energia atômica no país.

A manifestação reuniu cerca de 60 mil pessoas, segundo os promotores do evento, que já tinha sido convocado antes dos acontecimentos no Japão. O reator de Neckarwestheim é um dos que deveriam ser fechados em breve, mas tiveram seu funcionamento prorrogado por decisão do governo federal.

sábado, 12 de março de 2011

Falsas feministas

Estava assistindo a um programa de debates na TV e embora o programa já estivesse em andamento quando liguei a televisão, pude perceber que pauta era alusiva ao dia das mulheres.

Sou contra esse tipo de homenagem vazia, mas acho que vale a pena levantar esse tipo de debate em qualquer momento.

Um amigo fez uma brincadeira que me fez pensar - ele disse: É, vocês mulheres tem um dia apenas, enquanto nós homens temos 364.

Acho mesmo que a conquista de direitos ainda passa longe da maioria das mulheres e pior que isso - não conquistamos nossos direitos nem mesmo dentro de nossas casas.

Mas voltando ao programa da televisão...

Eram quatro mulheres e uma apresentadora. 

Todas intelectuais e bem sucedidas em suas profissões.

Em determinado momento, foi perguntado como eram as relações delas dentro de suas casas - quanto a tarefas domésticas e todas estavam satisfeitas porque seus namorados, ficantes ou maridos eram COLABORADORES!

Acreditam que, nesses casos, as mulheres inteligentes e bem sucedidas se satisfazem com colaboração???

A começar por aí, o resto se desenha...

Chamo esse tipo de mulher de falsa feminista.

Dentro de casa são um tipo de pessoa e quando saem para rua são outro completamente diferente.

A mulher que realmente é feminista e busca os mesmos direitos que os homens, jamais vai se contentar com migalhas.

E muito menos quando se tratar de relacionamentos amorosos.

Seria o mesmo que parar no meio do caminho, desistir do que se acredita.

Certo dia, estava conversando sobre esse assunto com duas mulheres - uma tinha de 63 anos e a outra 24.

A mulher de 63 anos dizia que havia, há muito tempo, desistido de pedir ajuda ao marido com relação a arrumação e afazeres da casa.

Eu e a menina de 24 anos dissemos a ela que não iríamos desistir nunca, em respeito a nós mesmas.

A culpa de muitas coisas ruins que acontecem com as mulheres, tem relação direta com o comportamento adotado diante dos problemas - às vezes por comodidade e outras por medo de perderem seus homens.

Afinal, ser feminista de verdade dá muito trabalho, mas vale a pena.





O Mantra Gayatri

Quando fiquei grávida pela primeira vez, continuei praticando yoga e natação. Só parei uma semana antes do bebê nascer.
Uma das coisas que adorava fazer, nessa época, era vocalizar mantras.
Portanto, depois do nascimento do meu primeiro filho, ao invés das canções tradicionais de bebê, vocalizava mantras para ele dormir, sempre deitados numa rede que tínhamos na sala.
Pratiquei yoga por mais ou menos seis anos e durante uns quatro anos fazia vocalizações de mantras todos os dias.
O Mantra Gayatri, era o que eu mais gostava. Alguns acreditam que esse é o mantra mais poderoso que existe.
Até hoje, sempre que lembro, faço repetidas vocalizações e sempre me sinto super bem por todo equilíbrio energético que ele proporciona.

Segundo Sai Baba:

Nunca abandonem o Gayatri; vocês podem deixar ou ignorar qualquer outro mantra, mas vocês deveriam recitar o Gayatri pelo menos algumas vezes durante o dia. Ele os protegerá dos perigos onde quer que vocês estejam – viajando, trabalhando ou em casa. Os ocidentais investigaram as vibrações produzidas por este mantra e descobriram que quando ele é recitado com a pronúncia correta, como estabelecido nos Vedas, a atmosfera ao redor torna-se visivelmente iluminada. Assim, o resplendor de Brahma descerá sobre vocês, animará os seus intelectos e iluminará o seu caminho quando este mantra for entoado. Gayatri é a Mãe, a força que anima toda a vida. Portanto, dele não se descuide nunca.


O MANTRA GAYATRI

OM - BHUR BHUVA SWAH
TAT SAVITUR VARENAYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YO NAH PRACHODAYAT


A PRONÚNCIA DO MANTRA EM PORTUGUÊS

OM BURBU VAA SUAA
TATSA VITUR VARENN IAMMM
BARGOOO DE-VASSIA DII-MARRIIII
DIOIO NAA PRATCHO DAIAT


Uma tradução aproximada do mantra seria:
Eu Saúdo aquele Ser, possuidor da efulgência divina e que é a causa e sustentação de todos os planos da existência. Que minha mente esteja sempre fixa e absorvida Nele e que Ele possa iluminar, purificar e inspirar meu intelecto.


Dias atrás, vocalizei o mantra e perguntei ao meu filho se lembrava do som - hoje ele tem 21 anos.
Ele me disse que sim, e como ele é músico e professor de música, pegou o violão e começou a "cantar" o mantra do "jeito dele".
Fiquei maravilhada e feliz observando aquele ser lindo, que sempre foi tão amado por nós...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Instrumento de tortura para mulheres

Certo dia, uma amiga fez um comentário que eu achei extremamente interessante:
se daqui a alguns milhões de anos algum arqueólogo encontrar um sapato de salto alto numa escavação, certamente irá pensar se tratar de algum instrumento de tortura.
Amo salto alto, mas tenho convicção de que é absolutamente antinatural.
Acho que se uma mulher quiser se produzir, ela deve sempre começar pelo sapato que, sem dúvida, deve ser de salto alto.
Pode ser uma produção bem básica: uma maquiagem simples - batom vermelho, lápis de olhos e máscara para cílios; camiseta; jeans; uma bolsa bonita e... Um maravilhoso par de sapatos com saltão!
Claro que as cores de toda a produção devem combinar entre si, mas o segredo do sucesso ficará por conta do sapato escolhido, claro!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ônibus

Estava jantando com meu filho e ele comentou que eu não preciso usar a Plataforma Vibratória para me exercitar, basta pegar o ônibus T2–A.
A princípio não entendi o porquê, achei que ele queria que eu fosse até o final da linha do ônibus e voltasse a pé para casa.
Mas não, ele estava se referindo ao fato do ônibus sacudir o tempo inteiro, durante todo o percurso.
Segundo ele, parecia que o motorista escolhia os buracos maiores que havia nas ruas...
Lembrei da época que eu precisava usar esses ônibus transversais para ir até a PUC, onde eu estudava.
Se um dos objetivos da minha encarnação é pagar meus pecados, eu devo estar com muito crédito, com certeza. Era um inferno!
Os ônibus demoravam muito para chegar e quando chegavam, estavam completamente lotados.
Parece que as coisas não melhoraram muito com relação ao transporte coletivo.
Não é a toa que o sonho de consumo da maioria das pessoas é ter um carro...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Preto, a cor mais interessante sensual

Ontem fui ao shopping e passando na frente da Loja Gang – essa era a minha loja favorita na adolescência – vi uma guitarrinha em formato de chaveiro, com calculadora, na vitrine.

Como passar em frente a uma loja que ofereça qualquer objeto em formato de guitarra, e não querer comprar para o meu filho guitarrista?

Quando eu entrei, percebi que havia a possibilidade de exemplares em várias cores. Adivinhem qual eu escolhi? Preta é claro!

Logo depois, lembrei que não poderia deixar de levar um presente para o meu outro filho também.

Escolhi uma calculadora que parecia ser feita de silicone, num modelo bem diferente.

Quando o vendedor me perguntou a cor e eu disse que queria uma preta, ele ficou me olhando diferente.

Claro que, na ocasião, eu estava usando um vestido preto...

Ele deve ter tido a certeza que sua cliente só poderia ser uma bruxa!

Qual mãe que diante de todas as cores do arco-íris, escolheria presentes para seus filhos na cor preta?

E pior, sem exitar.

Saí da loja pensando no porquê dessa paixão pela cor...

Na verdade acho que o preto é a cor mais interessante e sensual que existe e como meus filhos já estão grandinhos, acho que acertei na escolha.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Remédios

Vejam só os comprimidos que eu tomo todos os dias:

Innéov Fermeté - comprimidos à base de licopeno, vitamina C e soja
homeopatia Almeida Prado 28
vitamina C
óleo de linhaça
ômega 3
quitosana

Alguns devem estar pensando: que louca, por que não melhora a alimentação?
Eu respondo: porque na correria do meu dia-a-dia, fica muito difícil conseguir me alimentar como deveria.
Esses comprimidos citados, são para melhorar a pele, o humor, o sistema imunológico, a pressão arterial, o colesterol, a disposição, os ossos, os efeitos das mudanças hormonais, etc.
Acho que valeu a pena ter adquirido a disciplina necessária para que todos os dias eu lembre de tomar esses remédios.
Quanto ao resultado, é positivo e eu percebo isso todos os dias - tem funcionado mesmo.

Um exemplo disso, foi o resultado do meu último exame de sangue – as taxas de colesterol que estavam acima do que é esperado voltaram a ficar normais.
Claro que não dispenso o acompanhamento médico, mas ele mesmo me aconselhou a continuar usando essas medicações, tendo em vista o resultado obtido.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imbecil!

Claro que nem tudo foi sublime e tranquilo durante minhas férias...
Houve um incidente que talvez tenha sido o pior de todos:

Eu havia acabado de fazer uma caminhada na beira da praia e estava fazendo alongamento numa praça que fica entre o mar e meu prédio.
Em determinado momento, vi que um cachorrinho da raça Yorkshire, sem guia, se aproximar de mim - fiquei olhando apaixonada diante de tanta beleza, pureza e fragilidade...
De repente, vi o dono do animal se aproximar - era um homem de meia idade.
Alguns segundos depois, o cachorrinho viu um outro cão do outro lado da rua e saiu correndo. O dono irresponsável correu atrás enlouquecido.
A sorte é que naquele momento não estava passando nenhum carro e eu achei que o episódio ao menos serviria de lição para aquele ser humano imbecil. Mas não!
O idiota, quando alcançou o animal, ao invés de ficar feliz por ele não ter se machucado, bateu na frágil criaturinha com a guia que estava em suas mãos.
Agora eu pergunto: será que era o animal quem deveria ter sido repreendido e até agredido? Claro que não!
O errado, claro, foi o dono do indefeso bichinho que por não querer usar a guia, pôs em risco a vida do animal.
Após isso, como ele percebeu que eu havia acompanhado todo o episódio, foi embora rapidamente, enquanto eu, fui obrigada a guardar toda minha raiva, sem possibilidade de lhe dizer todas as frases que formulei em poucos segundos.
Depois do ocorrido, claro que me arrependi por não ter corrido atrás dele para despejar tudo que eu pensava - sei que ele não teria me ouvido passivamente, mas acho que ao menos pensaria duas vezes ao agredir um animal.
Fiquei me perguntando o que pretendia aquela criatura ao sair com animal solto, sem guia?
Provavelmente, por não ter segurança sobre sua opção sexual, ele deve pensar que homem que passeia com cachorro usando guia é "veado".
Via-se claramente naquele infeliz, um esforço sobre-humano para parecer um macho...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tentando voltar à vida anormal...

Um mês fora desta cidade foi muito bom!
Estava sem internet e sem muitas opções de cinema - duas coisas que normalmente são bem importantes nos meus dias aqui em Porto Alegre. Isso, sem falar em festas...
Mas para compensar eu estava o tempo todo com o mar e isso foi maravilhoso. Para onde quer que eu olhasse, lá estava ele - perfeito!
No início, fiquei com medo do tédio que poderia vir junto com a calmaria que essas férias prometiam, mas depois percebi que era exatamente disso que eu estava precisando - um pouco de solidão e muito contato com a natureza.
Nesses dias tomei muitos banhos de mar, caminhei na beira da praia, fiz exercícios de reforço muscular sem me descuidar dos exercícios de alongamento, fiz aulas de dança circular, li bastante, caminhei com minha cadelinha Amy todos os dias, joguei Wii com meu filho, fui a shoppings, visitei várias vezes um lugar que eu adoro - uma livraria bem simples mas que sempre tem novidades, participei de um lual no dia do meu aniversário, me encontrei com minha melhor amiga e por vários dias ficamos colocando nossa conversa em dia,...
Acima de tudo, claro que o mais importante nesse período, foram as presenças constantes do vento, do sol e do mar, que me fizeram sentir muito feliz e integrada ao universo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Despedidas

Estou vivendo um momento de despedidas...
Ainda que saiba que as pessoas que estão partindo estejam indo viver experiências novas e que com certeza lhes acrescentarão muito para suas vidas, não consigo não ficar triste.
Acho que isso justifica uma sensação que já estou vivendo por antecipação - um vazio existencial que me deixa sem energia para nada. Sei que estou sendo egoísta e pensando na falta que essas pessoas farão na minha vida por algum tempo, até que me acostume com a ausência delas.
Nos último anos, me sinto mais exigente com relação a relacionamentos com humanos. Acho que não quero perder tempo com gente que não me acrescenta - da mesma forma, não devo ser importante para elas. Mas existem algumas poucas pessoas que são especiais e com relação a essas, claro que fica difícil dizer adeus.
Ainda bem que com o tempo as coisas mudam e sempre acabamos conhecendo outras pessoas que também serão importantes e de certa forma ocuparão esses vazios que ficarem.

Chuva, muita chuva!

No local onde trabalho, Câmara de Vereadores, existe recesso parlamentar - de 04 a 31 de janeiro . Acho que entrei nesse clima e por isso não tenho tido muita vontade de produzir postagens e para falar a verdade, nenhuma outra coisa... Que preguiça!
Hoje, estou me sentindo um pouco mais animada apesar deste calor horrível. Porto Alegre no verão, não dá para aguentar.
Eu tinha a esperança de que, pelo menos o trânsito, neste período, fosse ficar mais calmo - mas que nada! Continua terrível e o número de carros que circulam na cidade não sugerem que estamos no mês de janeiro, tradicionalmente período de férias de grande parte da população da cidade.
Mas tem uma coisa legal acontecendo todos os dias: a chuva, muita chuva! Cada vez que chove, me sinto melhor e espero que os dias continuem com esse formato.
O ruim é que depois que para de chover, o calor volta com tudo...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Vim de um lugar frio...

Com certeza no meu planeta de origem não havia verão. Odeio calor e acho que a maior invenção do homem foi o ar condicionado.
Outra coisa que vem no "kit" dessa estação, que eu também odeio, é suar. Tomo um banho delicioso, coloco aquele perfume maravilhoso, escolho uma roupa legal e ... em segundos começo a suar! Tenho que correr para um ar condicionado ou para um ventilador para que qualquer produçãozinha não desmonte!
Se eu pudesse, hibernaria durante esse período.
Como faço para suportar os finais de semana em Porto Alegre, no verão? Procuro não mudar minha rotina: durante o dia - banho de sol (com uma piscina ao lado, claro!), muita água gelada para beber e só sair de casa para almoçar. À noite - cinema ou saída com amigos de preferência a um lugar climatizado.
Sem a presença de água ou ar condicionado, não me sinto feliz no verão.
Acho que nessa estação, os dias só ficam bonitos quando chove, o que é raro e quando acontece é tão breve que nem dá tempo de aproveitar.

Dúvidas

Livre arbítrio ou determinismo?
Estou lendo um livro que questiona se o que nos acontece na vida é porque escolhemos ou é porque tinha que acontecer, estava previsto de alguma forma.
Como sabermos, no nosso dia-a-dia, se o que está nos acontecendo é por um motivo ou pelo outro?
Vamos imaginar a seguinte situação: temos que escolher entre duas oportunidades profissionais. Escolhemos uma das duas e descobrimos depois, que foi a melhor opção. Quem nos garante que foi o livre arbítrio que nos garantiu o sucesso no emprego escolhido? Pode ser que o universo tenha conspirado a favor e de alguma forma nos levou a decisão acertada.
Tantas dúvidas sobre a origem da vida, quem somos e por que estamos aqui... Acho que o melhor mesmo é vivermos o agora, aproveitarmos cada momento da forma mais consciente possível. Se estivermos vivendo um momento bom, devemos ser felizes sem culpa. Se estivermos numa fase complicada, vamos tentar descobrir o que os problemas querem nos dizer, o que devemos aprender com eles?
O autor do livro, no final, conclui que determinismo e livre arbítrio podem ser a mesma coisa quando nos referimos a acontecimentos nas nossas vidas.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Imbecis!!!

Recebi votos de “não sei o que”, pelo orkut, com uma foto de um cachorro com uma flor na boca e com um olhar apavorado!
Respondi à pessoa que mandou a mensagem exatamente o que eu penso a respeito do assunto, e fiquei completamente furiosa!
Vocês acreditam nisso???
Para começo de conversa, não sou uma apreciadora dessas mensagens com flores e poesias vazias e muito menos com animais.
A pessoa que encaminhou o email falou um monte de “coisas lindas” e junto, a foto de um animal indefeso que com certeza estava com medo por ter recebido alguma agressão!
Que raiva, não tenho como não ficar furiosa!
São muitas as exclamações!!!
Vou contar uma coisa para essas pessoas imbecis – os cachorros, assim como os demais animais que existem neste planeta, são SERES VIVOS e merecem respeito e cuidado!
Retardados, se quiserem fazer brincadeiras de mau gosto, comprem um ursinho de pelúcia ou... é melhor nem falar!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Mudança

Fechei o ano de 2010 muito cansada...
Planos para 2011: ao invés de festas no final de ano quero mais é ir para a Serra.
Sim, enquanto todos vão para o litoral seguirei meu destino de aquariana anticonvencional - irei para o lado oposto. Embora meu marido seja parceiro dessa idéia, terei que convencer meus filhos, durante o ano.
Como sou agitada e faço muito mais coisas do que deveria, passo o ano todo exigindo tudo do meu pobre corpo. Minha mente não dá trégua - ela tem uma velocidade estonteante, não para nunca.
Chega o final do ano, muitos convites para festas e poucos "nãos" como resposta. Depois vem o Natal e o Ano Novo e acabo o ano desmaiando de cansaço e querendo mais é estar num retiro espiritual.
Quando chega a época de férias de verão, custo a me recuperar e quando isso acontece, tenho que voltar ao trabalho.
Plano para não deixar as coisas chegarem a esse ponto: começar o ano já numa velocidade reduzida, dizer alguns "nãos" para convites de festas, ficar mais em casa, reservar mais tempo para coisas prazerosas (embora já tenha esse cuidado, geralmente), ficar mais tempo com as pessoas que mais gosto, ficar mais tempo com os bichos que mais gosto, organizar mais meu tempo - até mesmo aquele destinado a não fazer nada...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Segredo

Vou contar um segredo: um dos momentos de criação de texto que mais gosto é quando escolho o título.
Já cheguei a pensar que estava produzindo postagens com a finalidade de criar títulos.
Inicialmente, achei esquisito, custei a admitir este meu gosto inusitado. Alguém que escreve pensando no título do texto... Mas sou aquariana e, portanto, não sou convencional.
Acho que esse é o momento da produção literária onde podemos usar toda a criatividade para chamar a atenção do leitor, e dependendo do caso, de forma muito divertida.
O título é o o primeiro chamado e é quando inciamos o diálogo com quem está nos visitando. É quando lançamos o convite para que o leitor entre na nossa história e, muitas vezes, em nossas vidas.
Portanto, temos que saber como chamá-lo, de forma interessante, intrigante e curiosa.
Acho que é o momento mais lúdico de uma postagem. É quando me permito brincar sem muitos limites, mesmo que a abordagem textual seja séria e pesada.