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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Raiva

Quem não me conhece muito bem, acharia bem estranho me ver nos momentos de raiva.
Logo eu, que falo tanto em coisas boas: no poder do universo, na beleza que há na natureza, no amor que sinto pelos animais,...
Amor e ódio. Li em algum livro que jamais saberíamos identificar um sentimento se não tivéssemos experimentado o sentimento oposto... Talvez seja para isso que toda essa ira exista - para me mostrar o outro lado.
Quando fico braba de verdade, passo rapidamente para a fúria e é aí que o quase descontrole surge. Acho que esse é um dos motivos de não gostar de me sentir assim, adoro ter, ou pensar pelo menos que tenho, o controle das situações.
Nestes momentos, a intensidade das emoções é tão forte, que para mim é mais fácil chorar de raiva do que por outro motivo qualquer.
E quando volto a me acalmar e retorna a razão, surgem várias ideias de como devo agir a partir dos fatos ocorridos, só que depois de passada minha ira, acabo esquecendo a maioria das coisas, inclusive a causa do ocorrido. Claro que algumas vezes ficam feridas, mas geralmente esqueço.
Acho que temos manter o foco na consciência em todos os momentos da vida, para que com isso possamos aprender algo. É, mas quando fico braba realmente...

2 comentários:

  1. Como dizia o Mário Quintana, todos nós temos um cachorrinho escondido que de vez em quando mostra os dentes rss, abç.

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  2. Que saudade dos teus comentários...
    Abração!

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