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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Amor que tende ao mais infinito...

Olhando para trás e pensando sobre como eduquei meus filhos, vejo meus erros, mas vejo meus acertos também.

Sem dúvida,  meu acerto principal foi nunca ter me preocupado com o meu excesso de amor por eles.

Amor que cresceu e ainda cresce a cada dia que passa!

Digo sempre que esse meu meu amor, tende ao mais infinito e, inclusive, acho que este deve ter sido o motivo principal para eu ter cursado Matemática: poder expressar todo esse  meu amor por eles!

Essa é a forma mais concreta que eu encontrei para expressar meu amor por estes dois seres maravilhosos que vieram para esta vida através de mim.

Como eles são hoje em dia?

Recheados de amor!

Mesmo nos momentos que acabei errando minhas divisões por dois e causei ciúmes entre eles, sempre consegui de alguma forma tranquilizá-los – eles sabem o quanto são amados.

E embora eu faça essa quantificação de amor que tende ao mais infinito, no final o resultado desta conta é sempre um número 'estranhamente' igual para os dois.

Obrigada ao Universo por esta oportunidade maravilhosa que estou tendo de poder vivenciar este amor sem fim...

sábado, 22 de outubro de 2016

Sem controle?

Eu imagino como seja a vida de escritores em geral - sejam eles famosos ou não, jornalistas, cronistas, blogueiros profissionais...

Fico imaginando com deve ser ter que produzir textos com frequências estabelecidas e ainda com a expectativa de que o trabalho final tenha boa qualidade.

Deve ser bem complicado...

Vai haver aquele dia que temos todo tempo do mundo e nenhuma ideia que sirva para um texto e também acontecerá o contrário, uma ideia maravilhosa e nenhuma possibilidade de fazer sequer um rabisco num guardanapo de papel porque estamos dirigindo, num evento, conversando, etc.

Agora, por exemplo, tenho tempo e nenhuma ideia do que escrever especificamente.

Logo que criei o blog, quando chegava uma inspiração para um texto, usava vários recursos para não perder a ideia - gravava, fazia anotações em qualquer pedaço de papel, tentava memorizar o tema central...

Mas quase sempre isso não dava certo, parecia que algo se perdia no caminho...

Acho que raramente estes lembretes renderam uma postagem.

Na semana passada produzi dois textos em uma lancheria, mas um dos motivos para isso ter dado certo, é que praticamente concluí as duas produções naquele momento, depois fiz apenas algumas pequenas correções.

Antes, pensava que não tínhamos controle sobre nada, mas hoje acho que esse controle se dá de forma sutil, as produções textuais só surgem como prontas para serem publicadas, quando elas realmente estão.





quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Eu e mais cinco

Estava feliz, grata por poder aproveitar todo Sol maravilhoso que brilhava naquela tarde quando os cinco chegaram...

Uma das coisas que tenho feito com certa regularidade, é tomar banhos de Sol - geralmente isso acontece em casa ou enquanto espero para dar carona para o meu filho no Campus do Vale da UFRGS.

Numa  tarde, estava lendo e curtindo o Sol lá na UFRGS, quando cinco estudantes chegaram conversando animadamente entre eles -  3 deles sentaram ao meu lado num 'murinho' e dois ficaram em pé.

Pensei imediatamente - por que no meu 'murinho'?

Existem mais quatro vazios, com Sol, disponíveis e ao nosso lado...

Até aí tudo bem, insisti e tentei continuar lendo.

Logo percebi que isso seria impossível, considerando que meu grau de concentração é bem limitado e devido a proximidade física com os rapazes.

Então pensei, tenho 3 alternativas:

1ª  levantar e sentar em um dos outros 4 murinhos - mas refletindo sobre essa possibilidade, fiquei paralisada porque achei que eles iriam perceber que eu estava me sentindo incomodada e isso era a última coisa que eu queria, afinal eles estavam tão felizes que nem perceberam nada de errado, eu estava invisível para eles;

2ª  ir para o carro e continuar lendo meu livro lá - mas e o Sol?

3ª  abrir mão da minha leitura e ficar ouvindo a conversa deles - quem sabe o conteúdo não renderia uma boa postagem para o meu blog, pensei.

Claro que escolhi a terceira opção, só que o conteúdo da conversa não me pareceu nada atraente - eles falaram o tempo todo de uma viagem que um deles havia feito e sobre um campeonato de surfe.

Continuei no local até a chegada do meu filho, mas valeu a pena - pelo Sol e por ter gerado conteúdo para esta postagem...

domingo, 9 de outubro de 2016

Café, pão de queijo e livro

Tomar um café perfeito - adoçado com açúcar mascavo, comer um pão de queijo delicioso, lendo um livro maravilhoso sobre física quântica, é uma das combinações mais perfeitas que existe para mim e me sinto extremamente grata por poder desfrutar de momentos assim.

Além disso, devo falar da lancheria onde eu costumo fazer isso, duas vezes por semana, onde o ambiente também é perfeito - estou entre amigos mas quando pego meu livro, as pessoas que trabalham no local respeitam e nunca me interrompem.

Claro que compenso, com muito prazer, esses meus momentos de introspecção conversando com todos na chegada e na saída.

Tudo isso me faz lembrar um dos últimos temas propostos para redação, no meu curso de inglês: 'O quanto o dinheiro é importante?'.

Penso que devemos buscar conforto, tranquilidade  na vida e sei que para termos isso, é necessário uma boa condição financeira e que isso define termos uma considerável quantia de dinheiro regularmente...

Como poderemos comer, morar, ter acesso à assistência médica e ao lazer sem contarmos com algum dinheiro?

Mas também penso que existem muitas coisas e momentos na vida onde não precisamos de muito ou nenhum dinheiro, basta estar presente no agora e não deixarmos esses instantes preciosos passarem despercebidos.

Um bom exemplo de momentos desse tipo, foi a descrição que fiz no início do texto.

 E para momentos assim, só existe uma palavra para definir: perfeitos!