Páginas

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Agora

Desenvolver um tema como o Agora, não pode ser mais desafiador para uma aquariana...

Vivo e sempre vivi, com um pé no futuro.

Não me prendo ao passado, ótimo, mas viver o amanhã não é nada compensador.

Até porque agora, o amanhã não existe e nem vale a pena fazer muitos planos.

Muitas vezes o que de melhor acontece na vida é totalmente imprevisível.

Se for pensar em como foi que eu conheci as pessoas mais interessantes da minha vida, chego a conclusão que foram geralmente através de encontros ocasionais e geralmente nem imaginava que teriam esse grau de importância que tiveram ou tem até hoje.

Muitas vezes, nós mulheres nos programamos para ir em determinada festa, com determinada roupa e produção muito bem pensada.

E não raras vezes voltamos decepcionadas com a noite - não nos divertimos nada...

Ao contrário, muitas vezes saímos de casa sem nenhuma produção, cabelo desarrumado, sem maquiagem e tudo acontece.

Nos divertimos, reencontramos pessoas legais, as conversas são interessantes, tocam todas as nossas músicas preferidas...

Chegamos a questionar - será que tudo foi real?

Por isso, é o momento presente que vale.

Quer tenhamos planejado ou não, é o Agora que importa.

domingo, 27 de julho de 2014

Na madrugada...

Por que será que, desde a criação deste blog, a maioria das minhas postagem teimam em nascer durante a madrugada?

Nascem como se fossem bebês, com urgência, geralmente de parto normal, mas já tive algumas tipo cesariana...

Será que é o subconsciente que fica trabalhando minhas ideias enquanto durmo e quando concluídas, me acorda?

Acho que esse período do dia é o preferido, pelo silêncio e ausência de interações energéticas que possam confundir minhas ideias.

Somos eu e a Amy, minha cadelinha que geralmente acorda e fica por perto, provavelmente contribuindo com sua presença...

Tento não acordar as pessoas na casa, mas geralmente recebo reclamações.

Deixo um caderninho na minha mesa de cabeceira, mas preciso acender a luz e procurar uma caneta e às vezes deixo cair coisas no chão, me dá sede e tenho que buscar água, uma confusão.

No início, quando criei o blog, só conseguia criar postagem se fosse num computador ou notebook, raramente conseguia escrevendo com caneta e papel, agora já consigo.

Tenho dois outros problemas por ter esse hábito noturno:

Primeiro, tenho que resistir bravamente para não atacar a geladeira, em hipótese alguma - ainda bem que uso aparelho de contenção nos dentes, isso ajuda.

No máximo, tomo água ou chá.

Já não basta o que como durante o período do dia, imagina se resolvo lanchar durante as madrugadas...

O segundo problema é com relação a voltar a dormir, nesse caso, a única solução que encontro é ler algum livro até que o sono volte.

Embora seja uma situação um pouco complicada, com certeza são estes textos que nascem durante a madrugada que dão bem menos trabalho, já nascem prontos.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

5 Pessoas e 1 GPS

Não sei o que acontece, mas cada vez que viajo com minha família e ficamos nas mãos de um GPS, é uma grande confusão.

Agora, para complicar, além do GPS do carro ainda ficamos fazendo comparações com o GPS do smartphone!

Quando saímos do hotel, geralmente estamos de bom humor, todos conversando normalmente...

Mas basta entrar no carro e ligar o "nosso amigo GPS" que tudo se transforma num ambiente de guerrilha.

Um faz um comentário sobre o indicativo da "Mulher do GPS", outro discorda ou acha que o indicativo não está correspondendo ao caminho que estamos percorrendo, e todos acabam discutindo e brigando...

Iniciada a guerrilha!

Ao chegarmos ao destino (geralmente chegamos), começamos a nos acalmar e tudo fica bem.

Até, que novamente, no retorno, entramos no carro e...

Tudo igual, nova guerrilha!

Será que a culpa é dessa "Mulher do GPS"???

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Não era uma atividade paranormal...

Dia desses, meu filho comentou com uma das pessoas que trabalham aqui em casa:

- Acho que tem uma pomba no sótão.

Ela entendeu que tinha uma bomba no sótão e ficou apavorada!

Ele então complementou:

- E ela está se mexendo e fazendo muito barulho...

Uma bomba que se movimentava... Ela ficou intrigada com relação ao barulho, mas imaginou que devia estar vindo do detonador e disse:

- Acho que temos que chamar alguém!

Ele intrigado, não entendeu porque seria necessário chamar alguém por causa de uma simples pomba e perguntou para ela quem ela queria que fosse chamado...

A resposta veio de forma enfática:

- A polícia!

Como meu filho não tomou nenhuma atitude, ela se retirou e resolveu voltar às suas tarefas, achando muito estranha a reação dele.

Minutos depois, ele ouviu uma gargalhada e tudo foi esclarecido: ela havia finalmente entendido que não se tratava de uma bomba, e que no máximo haveria uma pobre pomba presa no local.

Esclarecido o fato, eles continuaram conversando e ele disse então que o barulho se assemelhava a passos e ela voltou a ficar nervosa porque lembrou que no dia anterior havia assistido ao programa "Balanço Geral", onde foi noticiada a ação de bandidos conhecidos como "Homens-Aranha" - criminosos que escalam prédios para terem acesso a apartamentos.

Ela pensou:

- Se conseguem escalar prédios, imaginem uma casa de dois pavimentos...

Ela então desceu as escadas correndo e fechou todas as portas, com medo de um ataque de bandidos.

Como todos nós estávamos calmos e porque a casa tem grades, câmeras, cerca elétrica, temos contrato com uma empresa de segurança e temos cachorros que ficam soltos no pátio, penso que ela acabou se tranquilizando com a situação e acabamos esquecendo o fato.

Chegou o final de semana, com mais gente em casa acabamos retomando o assunto porque o barulho continuava e nossa imaginação também.

Mais pessoas ouviam os tais passos e por isso, começamos a dar mais importância ao fato.

Então, brincando, alguém sugeriu que poderia ser uma atividade paranormal e a partir daí começamos a viajar e planejamos que teríamos que subir no sótão com uma câmera, como nos filmes.

Disseram até que poderia ser a Lua, a cadela que perdemos em agosto. Eles se lembraram das vacas que foram encontradas em árvores, recentemente, só que aqui não acontecem enchentes com aquelas proporções... Nada a ver!

A ideia da investigação no local pareceu muito divertida, mas naquela ocasião ninguém tomou a iniciativa, muito menos eu.

Depois de um tempo, finalmente o herói da família fez a verificação no sótão e adivinhem o que era?

Apenas o revestimento do telhado que havia se soltado e com o vento, causava tanto barulho.

A vida, às vezes, é muito previsível...