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domingo, 4 de dezembro de 2011

A Pele que Habito

Almodóvar, como sempre, nos surpreende no filme A Pele que Habito.
Intrigante, misterioso, nojento, lindo, emocionante, triste, apavorante, romântico, sensual,... Só mesmo um grande cineasta para reunir, num só trabalho, tantas situações que nos surpreendem e prendem nossa atenção, do começo ao fim.
Quem for ao cinema assistir a obra, sem dúvida será presenteado com algo original e que nunca foi visto no cinema.
Claro que os talentosos atores que participaram do filme, foram fundamentais para o sucesso do trabalho - não só Antonio Banderas, mas todos do elenco foram brilhantes nas suas interpretações e tive a sensação de fusão entre atores e personagens, o tempo todo.
A construção da estrutura do filme, que não é linear, nos remete num primeiro momento a uma confusão diante do enredo, para logo em seguida nos levar ao exercício máximo da nossa imaginação. Maravilhoso!
Foi como se estivéssemos numa montanha russa sem sabermos o que viria a seguir. E somente no final, ao ser desvendado o mistério central, é que acontece o desfecho inusitado.

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