Sempre que alguém me liga e pergunta se é a Magali, a maravilhosa ou a bela ou a qualquer outra coisa muito boa, eu respondo prontamente que sim. Tenho mania de fazer essa brincadeira que nasceu por pura falta de paciência quando atendo ao telefone e a pessoa demora a se identificar.
Geralmente quando se trata de um homem ligando, eles não ficam muito surpresos com a minha resposta, mas quando é uma mulher a reação geralmente é explosiva - pensando bem, só essa diferença de comportamento já renderia outra postagem...
Dia desses, uma amiga com quem eu não falava já há algum tempo me ligou e perguntou se era a Magali, a maravilhosa. Eu, como sempre, respondi espontaneamente: - Sim, sou eu mesma.
Minha amiga riu tanto que tive que esperar um tempo até que ela me dissesse seu nome - não reconheci a voz e nem a risada e só me restou ficar esperando.
Nós mulheres somos tão diferentes em algumas coisas, quando comparadas aos homens...
Mas a diferença que mais me chama a atenção, ainda é com relação à paixão: eu sempre observo a diferença que existe entre um homem apaixonado e uma mulher apaixonada.
Costumo fazer mini-entrevistas com amigos e pessoas conhecidas sobre o assunto, e embora a amostra seja muito pequena, consigo perceber uma tendência de comportamentos: enquanto para as mulheres a paixão ainda está mais ligada a sentimentos, para os homens ainda está mais relacionada à atração física e, inclusive, percebo a dificuldade que eles tem de distinguir uma coisa da outra.
Acho que essa tendência se mantem, muito embora nos últimos tempos tenha havido grandes avanços com relação à busca das mulheres pelo seu prazer sexual.
Entendo a partir disso tudo, o porquê de nós mulheres alimentarmos e lidarmos de forma mais eficiente com nossas paixões platônicas, quando comparadas aos homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário