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domingo, 30 de outubro de 2011

Tombo

Li no jornal uma reportagem com a maravilhosa Claudia Tajes e em determinado momento ela disse:
Tudo é uma tragédia, mas tento contar de um jeito que mostre que há vida depois do tombo.
Pego esse gancho para falar inicialmente de outro tipo de tombo porque, dias atrás, estava saindo de um local onde não estava me sentindo bem e tudo aconteceu - não vi um degrau e como estava usando uma sandália de salto muito alto, acabei no chão.
A sensação imediata é de que "não existe vida depois do tombo"! É horrível!
Já fui parar no chão algumas vezes ao longo da minha vida, mas desta vez resolvi refletir sobre o fato.
Lembrei do meu penúltimo grande tombo - estava atrasada, correndo, indo para a última sessão com meu terapeuta e estava chovendo. Quando percebi, estava no chão.
Voltando a reflexão, fico perguntando: por que levamos tombos?
No caso do meu penúltimo tombo, estava ansiosa e preocupada com relação ao desenrolar da minha última sessão de terapia e a chuva foi um ingrediente perfeito para facilitar as coisas...
No meu último tombo, estava louca para deixar o local, estava me sentindo incomodada e queria voar dali. Como não tenho esse dom, fui ao chão.
Nas duas situações, estava nervosa, querendo que o tempo passasse mais rapidamente do que o normal só que no plano físico as coisas continuavam normais.
Conclusão: corpo e mente sem sintonia e o resultado não poderia ser outro.

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