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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chocolate

Tenho uma relação complicada e muito intensa com chocolates...
Reconheço que são hipercalóricos e como eu preciso perder uns quatro quilos, claro que não é o melhor alimento.
Quando sei que existe um chocolate morando na mesma casa que eu é uma questão de tempo - irei devorá-lo, mesmo que ele não me pertença.
Roubarei sem muito problema com a minha consciência, porque levarei em conta o fato de ter sido eu mesma que fui até o supermercado para comprá-lo.
O meu último roubo se deu há poucos minutos - tinha que ler um livro difícil e precisava de alguma compensação pelo meu esforço.
Resumindo: não consegui ler o livro porque tanto a temática quanto a forma não me atraiu nem um pouco, mas quanto à caixa de Ferrero Rocher que eu peguei do quarto do meu filho (eu havia comprado para ele e para a namorada e eles sempre demoram muito para comer), comi inteira.
Se ele me perguntar (já sabendo), onde está a caixa de bombons, eu responderei, rindo, que não sei e espero que, como sempre acontece, ele não fique zangado...
Quando conto para meus amigos essa história, que acontece com alguma frequência, muitos perguntam: - Mas por que tu compras os chocolates?
Respondo que é porque é o máximo que eu consigo fazer: comprar chocolate fingindo que é para os meus filhos. Poderia ser pior se eu já comprasse para mim, não é?
Ainda bem que não faço mais análise, porque esse assunto renderia várias sessões e não gostaria de ter que buscar respostas neste momento.
Hoje, prefiro compensar na esteira...

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