Sexta-feira, estava percorrendo diversos canais quando fui obrigada a parar no Multishow - estavam transmitindo um show da Amy Winehouse.
Ela estava, como sempre, maravilhosa!
Houve um momento, muito comovente, num dos intervalos entre as músicas, que ela perguntou olhando para a plateia, se o pai dela estava presente (comentou ainda que como o local era pequeno, não parecia difícil localizá-lo).
Fiquei muito sensibilizada quando, em função dela não ter obtido nenhuma resposta, alguém da plateia disse: - Mas nós estamos aqui, Amy! De chorar...
Aliás, lendo a tradução das letras de suas músicas é impossível não ficarmos tristes.
Dormi neste clima e fui acordada, de madrugada, quando meu filho abriu a porta do meu quarto, no escuro, perguntando quando voltaria a luz?
Disse que não sabia e perguntei pela Amy (minha cadelinha) - ele respondeu que achava que ela estava no quarto, mas que não lembrava de ter fechado a porta...
Pedi que ele a chamasse para tentar localizá-la preocupada que ela pudesse ir para rua, quando meu filho mais velho chegasse - minhas outras cadelas estavam soltas e elas não são nada "amigas".
Quando disse isso, comentei brincando: chama a Amy viva... Cuidado quando entrares no quarto porque ela pode estar usando aquele mesmo penteado da outra Amy...
Ele me olhou naquela penumbra e foi aí que nós dois entramos no maior clima tipo "Atividade Paranormal 1, 2 e em Tóquio" de uma só vez!
Do lado da minha cama, no chão, uma revista com a cantora na capa. Eu, que já estava com ela na minha cabeça e alma por ter assistido ao show...
Parecia que a qualquer momento surgiria a Amy-cantora em nossa frente, embaixo ou ao lado. Que medo!
Insisti para que meu filho buscasse a "cadelinha" - não conseguia sequer pronunciar o nome dela e nesse instante, quando nos olhamos, tivemos um dos maiores acessos de riso que eu já presenciei. Meu marido que estava tentando dormir o tempo inteiro, ficou furioso por não conseguirmos parar de rir.
Como se não bastasse tudo isso, neste momento chegou meu outro filho com a namorada, fazendo a maior bagunça, gritando sons aterrorizadores desde a entrada da casa, no andar de baixo.
Resumindo: muita gritaria, risadas e confusão até que a luz voltasse...
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