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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Planejamento Familiar

Existe, hoje em dia especialmente, muita confusão em torno do que seja fazer política e fazer politicagem.
O que mais vemos são atitudes politiqueiras, infelizmente. Com certeza, pela necessidade de respostas imediatas e retornos mais rápidos, grande parte das pessoas envolvidas com política optam por essa ação.
Fazer política dá mais trabalho, requer extrema seriedade e o resultado, na maioria das vezes, é visto somente no futuro.
Ou seja, se o grupo envolvido tiver como objetivo eleger políticos, as ações politiqueiras serão com certeza, a opção escolhida.
Se tivermos como objetivo a construção de algo concreto e sem interesses pessoais ou de apenas um grupo, com certeza iremos realizar projetos com sustentação política, buscando pareceria junto à sociedade, e se possível, torná-la co-autora dessa construção.
Quando penso num governo de estado ideal, espero que tenha ações políticas com parcerias sociais efetivas, sem expectativas de ganhos eleitoreiros.
A ação política mais importante e urgente da nossa atualidade, seria em torno do Planejamento Familiar.
Sei que existem muitas ações inseridas nos mais variados contextos, que tem como foco esse tema. Mas geralmente são inserções dentro de projetos sociais, sem muita projeção no contexto do país.
Penso que esse tipo de ação esteja sendo encaminhado com uma inversão de valores. Antes de mais nada deveria haver um projeto político de Planejamento Familiar para o país e somente depois disso, poderiam haver ações direcionadas ao assistencialismo social.
Caso isso não ocorra nessa ordem, vamos repetir o erro cometido por tantos anos, onde jamais foram analisados e resolvidos os grandes problemas de desigualdade social que ainda atingem o povo brasileiro.
Ou seja, estaremos fazendo politicagem, e não dando o grau de importância e seriedade que esse assunto merece.
Temos que criar projetos políticos que tenham sustentação na sociedade como um todo, a fim de que sejam mantidos independente das intenções dos grupos ou segmentos políticos que estejam ocupando a estrutura governamental.
É necessário elaborarmos um projeto político de Planejamento Familiar de forma que, mesmo que os governos não se perpetuem no poder após períodos eleitorais, as ações conquistadas através dele, possam ter continuidade e consigam ser efetivamente consolidadas.

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