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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Minha Experiência com o Reiki

Por volta do ano dois mil tive as piores crises de síndrome do pânico da minha vida. Estava trabalhando demais e muito estressada.
Uma das coisas que procurei fazer, além dos tratamentos convencionais, foi um tratamento com um médico que trabalhava com florais, com psicoterapia reencarnacionista e com regressão.
No final do tratamento, depois de muita conversa, uso de florais e duas regressões, já me sentia melhor e foi então que ele me falou sobre Reiki. Disse que eu deveria não apenas receber Reiki, mas me tornar uma Reikiana.
Indicou-me então duas pessoas, no caso, duas Mestras.
Já conhecia o método através de leituras e a idéia me pareceu maravilhosa.
Acertei tudo por telefone com uma delas: data, horário, pagamento, endereço...
No dia marcado cheguei cedo ao local, que era muito agradável e lá já se encontrava parte do grupo. O combinado era que o grupo passasse o dia - um domingo - no local e no final da tarde participaríamos individualmente do ritual de iniciação ao Reiki I.
Passamos o dia ouvindo a Mestra nos explicar mais detalhadamente o método e nos contando suas próprias experiências.
Lembro que ela mencionou a importância daquele dia em nossas vidas e todas as transformações que poderiam ocorrer...
Disse que não importavam as nossa opções religiosas, que todos estavam ali em igual condição.
Finalmente, no final da tarde, ocorreu então a tão esperada Iniciação, que para mim foi linda e tranquila.
Saí de lá com uma sensação de bem- estar, relaxamento, felicidade,... tudo de bom!
Na época eu fazia uso de anti-depressivo em função das crises de pânico.
Cheguei em casa à noite, super feliz.
Depois de conversar com minha família, resolvi ligar o computador e acabei jogando I ching....
Para minha surpresa, o resultado que apareceu na tela, foi no mínimo preocupante: dizia que em breve me aconteceria algo de muito ruim mas que não era para me preocupar.
Fiquei preocupada, claro, mas aquele dia tinha sido tão bom que logo me esqueci do episódio.
Tomei banho, escovei os dentes e quando fui procurar o anti-depressivo para tomar me dei conta de que havia acabado. Procurei então em outro lugar, onde pensei que poderia haver algum comprimidinho perdido... e nada!
Comecei a ficar preocupada, pensei em ligar para a psiquiatra, mas já era tarde da noite...
Em dado momento, um insight me fez lembrar do I ching, de tudo que havia aprendido através das palavras da Mestra e principalmente através do silêncio que nos remete ao nosso Eu Interior.
Algo havia acontecido, era real eu podia sentir.
Num instante, percebi que existem muitas formas de comunicação entre o Universo e o nosso Eu.
Nunca mais tomei anti-depressivos e nunca mais tive aquelas crises de pânico.
Sei que tenho muito o que aprender, mas agora sei que as respostas estão dentro de mim. Tenho apenas que encontrar o caminho...
Meses depois fiz a iniciação ao Reiki II.
Durante esse segundo momento de iniciação, a Mestra percebeu que eu já tinha os símbolos inscritos nas mãos...
Lembrei das muitas vezes que, durante minhas aulas de yoga, sentia uma energia circulando fortemente nas palmas das minhas mãos.
Nunca tinha entendido o que era, e mesmo quando comentava com a instrutora, ela não sabia me dizer nada.
Outro momento interessante foi quando fiz o relato após concluído o trabalho: mesmo estando de olhos fechados, percebi uma luz muito forte que passava muito próxima do meu rosto, de tempos em tempos, e então perguntei à Mestra se era uma vela ou era uma lâmpada? Ela me disse que não era nenhuma das duas coisas.
Após dito isso, ficamos todos nos olhando, em silêncio....

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