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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Morte

Morreu há pouco tempo, uma pessoa que eu amava muito e quero aqui dividir algumas coisas que aprendi neste momento de dor...

Estou relendo um livro maravilhoso que indico para todas as pessoas, mas especialmente para as que, neste momento, estão atravessando um período de sofrimento mais intenso.

O nome do livro é "Praticando o Poder do Agora" - de Eckhart Tolle. 

O primeiro livro do autor sobre o assunto é "O Poder do Agora" e o "Praticando o Poder do Agora" trata do mesmo assunto de forma reduzida e mais direcionada à prática, como o título sugere.

Estava lendo hoje e me deparei com um trecho muito interessante e que me ajudou a clarear uma situação a qual vivi recentemente:

É sobre como podemos (e devemos!) abandonar o sofrimento:

"Só você pode fazer isso. Ninguém pode fazer por você. Mas caso, tenha bastante sorte para encontrar alguém intensamente consciente, se puder estar com essa pessoa e juntar-se a ela no estado de presença, isso poderá ser de grande utilidade, acelerando o processo. Se isso acontecer, a sua própria luz brilhará mais forte.
Quando colocamos um pedaço de lenha que tenha começado a queimar  há pouco tempo perto de outro que está queimando vigorosamente e, depois, separarmos os dois novamente, o primeiro tronco passará  a queimar com uma intensidade muito maior. Afinal de contas, é o mesmo fogo. Ser um fogo dessa natureza é uma das funções de um mestre espiritual..."

No meu caso, aconteceu exatamente o inverso...

A morte dessa pessoa querida aconteceu abruptamente, não imaginávamos que isso pudesse acontecer agora, ela não tinha nenhum diagnóstico de doença grave.

Logo após ela ter partido, em função de todo o sofrimento, acho que eu e quase todos ao meu redor ficamos perdidos e completamente desequilibrados sob o ponto de vista energético e emocional. 

A partir daí, muita energia ruim começou a circular, e como não tínhamos a consciência do que estava acontecendo, foi muito difícil permanecermos bem.

Um outro agravante foi que este pequeno grupo de pessoas estava sempre junto - durante o atendimento médico final da pessoa que veio a falecer, durante o velório, na cerimônia de cremação, na missa de 7º dia, na cerimônia de unção das cinzas, etc.

Ou seja, esse grupo (ao qual eu fazia parte) estava trabalhando junto, de uma forma negativa e inconsciente - o oposto do que foi citado por Eckhart.

Agora, passado o pior momento, estamos melhorando a cada dia que passa - mas só nós sabemos o que vivemos nesses últimos dias...











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