Quando iniciei no Serviço Público, muito jovem, logo no início surgiu uma situação inusitada.
No setor onde eu trabalhava, éramos eu - aquariana , uma colega - leonina, um estagiário - capricorniano (hoje, meu marido) e nosso chefe - também capricorniano.
Eu e minha colega, logo que nos conhecemos ficamos muito amigas e quando não havia trabalho, nós ríamos muito. Nem me lembro das razões para tantas risadas, mas com certeza não eram necessários grandes motivos.
Como nós quatro ocupávamos a mesma sala, lá pelas tantas nossas risadas acabaram perdendo a graça.
Nosso chefe, então, resolveu fazer uma reunião do Setor e adivinhem qual foi a única pauta? Nossos ataques de riso, claro.
Durante a reunião eu e minha colega, tentávamos não rir, mas acabávamos perdendo o controle e fizemos a única coisa que não podíamos fazer – rimos, rimos muito, choramos de rir...
Eu tentava manter o controle, pensava em coisas tristes, mas de nada adiantava. Fazíamos um breve intervalo e quando nosso chefe tentava retomar o controle da situação... Nova explosão de risos! Uma começava e a outra ia atrás, como se estivéssemos enfeitiçadas.
Depois de várias tentativas de dar continuidade à reunião, sem nenhum êxito, o resultado foram dois homens zangados e duas mulheres leves, com suas almas lavadas pelas lágrimas que rolavam em função de tantas risadas.
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