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domingo, 26 de setembro de 2010

O Professor certo e a Aluna errada?

Sempre quis aprender inglês, ou melhor, sempre quis “ter nascido sabendo” inglês...

Além do inglês da escola, fiz uma tentativa, há muitos anos atrás, no Instituto Cultural – fui até a metade do curso e não retornei mais.

Na verdade, iniciei esse curso porque íamos viajar e claro que esse foi o grande fator motivacional.

Durante esse período, veio à tona um problema grave que tenho: timidez para falar para grupos em sala de aula e no trabalho.

Socialmente não tenho nenhum problema, somente nessas duas situações.

Claro que no Cultural só podíamos falar em inglês, inclusive as perguntas que fazíamos em português eram ignoradas pela professora que nessas ocasiões, se fazia de surda.

Por isso, sempre que ia para as aulas ficava em pânico, achando que iria me dar um branco e passaria a maior vergonha.

Pensei então, naquela ocasião, que o ideal seria fazer aulas particulares, mas acabei desistindo.

Alguns tempo depois, surgiu o “professor particular certo” – uma pessoa que quando conheci, no primeiro momento, não senti muita afinidade e não simpatizei mesmo.

Passado algum tempo, passei a achá-lo interessante, simpático e equilibrado.

Portanto, na ocasião pareceu ser a pessoa perfeita para me levar de volta para o meu sonho adormecido pela preguiça, vergonha e “falta de viagens”...

Conversamos e marcamos então nossa primeira aula.

Fiquei extremamente ansiosa e muito feliz por estar concretizando um desejo importante.

No dia marcado para a primeira aula, tive uma decepção - ele me ligou para avisar que teria que alterar a data, mas que passado algum tempo, poderíamos retomar o assunto para remarcarmos.

E nada! Ele nunca mais fez contato...

Claro que viajei na situação – fiquei pensando no motivo que teria levado meu futuro professor a desaparecer: será que é porque ele achou que não seria uma boa aluna?

Ou será que é porque aconteceu com ele o contrário do que havia acontecido comigo - ao me conhecer melhor, ele me achou insuportável?

No Cultural eu era a aluna que tinha mais idade na turma e então pensei - será que é porque ele acha que já estou muito velha para aprender alguma coisa?

Ou será... Foram muitos serás!

Sem querer ou por não ter coragem de me dizer o motivo da desistência, ele me levou para as alturas e depois me deixou cair em queda livre.

Foi mais ou menos assim que me senti...

Ele não sabe e não tem culpa, mas me deixou muito triste...

Meu sonho de aprender inglês está, até hoje, soterrado no meu “lado sombrio” – como diz Deepak Chopra (famoso escritor).


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