Quando penso em novos formatos de famílias, lembro especialmente de duas situações:
1ª - uma que eu considero um dos maiores avanços que tivemos em termos de estrutura familiar, que é o reconhecimento legal e social das famílias formadas por homossexuais, que cada vez mais são e devem ser respeitadas em nossa sociedade.
2ª - a outra situação, ao contrário da anterior, é extremamente preocupante e temo que esteja avançando em nossa sociedade - são as famílias formadas por mães e filhos, onde a base da responsabilidade pela criação e sustento dessas crianças fica ao encargo da mãe e avós - geralmente aposentados, que tiram os poucos recursos que têm para poder cumprir esse papel.
Nesses casos, a figura masculina - o pai, é um mero coadjuvante ou até nem se faz presente tanto com relação a laços afetivos, quanto a comprometimento financeiro para o sustento dessas crianças.
Algo precisa ser feito pelo poder público e pela sociedade!
Esse assunto precisa ser pautado em todo tipo de discussão cujo objetivo seja uma sociedade melhor, com resgate de valores que levem a uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos.
Uma das tantas questões que poderiam ser abordadas a partir desse tema, é a Segurança Pública.
Como vivem estas crianças?
Suas mães saem para trabalhar e elas onde ficam?
Muitas ficam nas ruas e nas ruas convivem com todo tipo de situação e, portanto, suas escolhas serão feitas nas ruas, sem a presença da família ou de alguém atento que possa dar conselhos ou melhor ainda, dar bom exemplos.
Em quem elas vão se espelhar?
Podem ter a sorte de encontrarem caminhos que as levem a uma vida digna, mas a tendência não é essa.
Penso que nesses casos é imprescindível que haja um debate e ações para que possa surgir uma nova sociedade onde homens e mulheres pensem e repensem na hora que decidirem terem seus filhos.
E façam de forma consciente um Planejamento Familiar onde mãe e pai dividam não só amor, mas especialmente responsabilidades de forma igualitária.
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