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sábado, 12 de setembro de 2015

Meus filhos, eu, minha mãe e os Smarthphones

Quando começo a alterar um pouco o tom da minha voz, com minha mãe, durante a explicação de alguma coisa no seu smartphone, eu lembro imediatamente dos meus filhos quando peço alguma explicação no meu smartphone.

Da mesma forma que eu perco a paciência com minha mãe, eles também não têm muita paciência comigo.

Ainda bem que essa lembrança me ajuda, e geralmente eu volto a ficar tranquila e consigo dar a atenção que ela merece.

Aquela conversa de que a gente entende melhor as nossas mães e os nossos pais quando chegam nossos filhos, é uma grande verdade.

Claro que existem outras formas, mas essa é muito imediata.

No caso dos meus filhos, eu entendo porque sei que eles sempre têm milhões de coisas para fazer e o tempo que eles têm, sempre é pouco.

Mas com relação a minha rotina atual, posso, quero e devo reservar um tempo para a mulher mais importante da minha vida.

Hoje aconteceu novamente e logo em seguida veio uma "luz": 

Eu tenho é que agradecer por ter minha mãe, com a idade que ela tem, linda e maravilhosa usando seu smartphone para curtir e compartilhar fotos, se comunicar com amigas, jogar e muito mais!



2 comentários:

  1. Maga, entendo perfeitamente esta situação, minha mãe com 88 anos, está com diagnóstico de Alzheimer em estado mediano para grave, as vezes não consigo falar com ela pelo telefone, pois ela começa a "viajar no tempo" falando coisas do passado, como quando era menina e lembra que precisa voltar pra casa de sua mãe com urgência, pois "está muito longe", sozinha e a mãe ta chamando, esta situação me leva a meditar sobre nosso "comportamento estressado do dia a dia" sabendo que daqui a pouco poderemos estar a mercê de algum mal limitador de nossas ações.
    Como estamos morando longe dela, fica muito mais difícil de contornar esta situação que você mencionou, realmente, quando chegam os nossos filhos aprendemos muito com eles e conseguimos entender tudo melhor.
    Precisamos valorizar nossos pais e conviver com eles enquanto é tempo, dando graças a Deus por esta oportunidade única na vida.
    Bjão.

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    1. Fico triste por tua mãe, mas temos que aceitar estas situações e devemos tentar nos manter serenos e otimistas para podermos apoiar essas pessoas que amamos tanto...
      Com certeza tu é um bom filho e creio que tu deva continuar conversando com ela normalmente - mesmo que ela saia eventualmente do ar, acho que é um ótimo exercício contra o avanço da doença.
      Se eu puder ajudar de alguma forma, tu sabe onde me encontrar.
      Muita força, paciência e fé...
      Abraço!

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