Quando começo a alterar um pouco o tom da minha voz, com minha
mãe, durante a explicação de alguma coisa no seu smartphone, eu lembro imediatamente
dos meus filhos quando peço alguma explicação no meu smartphone.
Da mesma forma
que eu perco a paciência com minha mãe, eles também não têm muita paciência comigo.
Ainda bem que
essa lembrança me ajuda, e geralmente eu volto a ficar tranquila e consigo dar
a atenção que ela merece.
Aquela conversa
de que a gente entende melhor as nossas mães e os nossos pais quando chegam
nossos filhos, é uma grande verdade.
Claro que existem
outras formas, mas essa é muito imediata.
No caso dos meus filhos, eu entendo porque sei que eles
sempre têm milhões de coisas para fazer e o tempo que eles têm, sempre é pouco.
Mas com relação a
minha rotina atual, posso, quero e devo reservar um tempo para a mulher mais
importante da minha vida.
Hoje aconteceu
novamente e logo em seguida veio uma "luz":
Eu tenho é que
agradecer por ter minha mãe, com a idade que ela tem, linda e maravilhosa
usando seu smartphone para curtir e compartilhar fotos, se comunicar com
amigas, jogar e muito mais!
Maga, entendo perfeitamente esta situação, minha mãe com 88 anos, está com diagnóstico de Alzheimer em estado mediano para grave, as vezes não consigo falar com ela pelo telefone, pois ela começa a "viajar no tempo" falando coisas do passado, como quando era menina e lembra que precisa voltar pra casa de sua mãe com urgência, pois "está muito longe", sozinha e a mãe ta chamando, esta situação me leva a meditar sobre nosso "comportamento estressado do dia a dia" sabendo que daqui a pouco poderemos estar a mercê de algum mal limitador de nossas ações.
ResponderExcluirComo estamos morando longe dela, fica muito mais difícil de contornar esta situação que você mencionou, realmente, quando chegam os nossos filhos aprendemos muito com eles e conseguimos entender tudo melhor.
Precisamos valorizar nossos pais e conviver com eles enquanto é tempo, dando graças a Deus por esta oportunidade única na vida.
Bjão.
Fico triste por tua mãe, mas temos que aceitar estas situações e devemos tentar nos manter serenos e otimistas para podermos apoiar essas pessoas que amamos tanto...
ExcluirCom certeza tu é um bom filho e creio que tu deva continuar conversando com ela normalmente - mesmo que ela saia eventualmente do ar, acho que é um ótimo exercício contra o avanço da doença.
Se eu puder ajudar de alguma forma, tu sabe onde me encontrar.
Muita força, paciência e fé...
Abraço!