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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Adestramento para humanos

Quando ganhei uma das minhas cadelinhas - a Amy, há 9 anos,  logo percebi que ela tinha um jeitinho diferente - era mais braba do que o normal, mordia, era bem agitada e não fazia suas necessidades fisiológicas no lugar (mas isso foi só uma questão de tempo, ela logo aprendeu).

Fui aconselhada, na ocasião, a procurar um adestrador, mas logo que tomei conhecimento de como era feito o trabalho dele, desisti.

Seria mais ou menos assim: se ela fizesse  xixi no lugar 'errado' ou fizesse alguma coisa 'indesejável', mesmo sendo bebê, teria que ser presa no banheiro ou não iria ganhar uma comida apetitosa tipo as que são usadas por adestradores.

E por aí ia o trabalho de adestramento...

Nem pensar!

Existem situações especiais em que muitas vezes animais que sofreram maus tratos, por exemplo, e que ficaram com um trauma terrível que faz com que eles não consigam ter nenhum tipo de convivência com ninguém, daí sou a favor de buscar este tipo de ajuda - até porque esse tipo de  trabalho pode definir vida ou morte do animal, infelizmente.

Hoje nós respeitamos minha amada Amy e conseguimos lidar com ela mesmo ela mantendo essa 'personalidade forte'.

Amamos esta criaturinha do jeito que ela é.

Nós humanos, geralmente nos achamos tão superiores aos animais, mas se olharmos com atenção e o mínimo de humildade, veremos que essa superioridade não existe.

Ao contrário, penso que quem deveria ser adestrado é o ser humano.

Nós humanos é que temos muito a aprender com os animais!

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