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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bolsa-Família

Li no site Terra:

"Bolsa-Família: 42% dos beneficiários continuam miseráveis
Um levantamento inédito do Ministério do Desenvolvimento Social, feito a pedido do Jornal Estado de São Paulo, mostrou o número de famílias que permanecem na extrema pobreza apesar de receberem o benefício do Bolsa-Família."

Na matéria ainda é dito que para acabar com o problema, o valor do benefício básico teria que ser dobrado, de R$ 68,00 pago às famílias que têm renda per capita de até R$ 70,00. Com essa medida, o impacto nas contas públicas teria um gasto extra de R$ 8bilhões.

Qual o sentido então dessa ação assistencialista, que embora envolva um valor exorbitante, serve apenas de paliativo a uma situação que se agrava dia após dia?
Sempre achei que seria muito mais eficaz, especialmente a longo prazo, um investimento num projeto político sério de Planejamento Familiar. Dentro desse projeto, poderia então haver algum programa de assistência imediata, temporária, às famílias mais necessitadas. Mas jamais poderíamos ter como finalidade, apenas o atendimento imediatista dessas famílias, gerando assim, dependência total por parte dos beneficiários, tornando-os reféns do sistema, sem que os mesmos possam criar condições de melhorar o padrão de vida que levam.
Nunca vi o bolsa-família como um ato político e sim como um ato assistencialista imediatista sem impacto positivo na vida futura dessas pessoas.

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