Os preparativos para cirurgia de retirada de silicone e mastopexia,
começaram com jejum - fiz jejum de 8 horas com pouca água e não pude tomar nada
de água nas últimas 2 horas, anteriores a cirurgia, o que foi muito pior do que
não poder comer.
Quando cheguei ao hospital, por
volta das 6h30, encaminhei os assuntos burocráticos e em seguida fui chamada
por uma enfermeira.
Troquei a roupa e fui para um
local onde se encontravam outras pessoas que também iriam se submeter a algum
procedimento estético.
Uma delas me perguntou o que iria
fazer e quando falei que iria retirar as próteses e fazer mastopexia, percebi
que uma outra senhora me olhou surpresa – naquele momento, preferi não causar polêmica e não entrei em detalhes sobre os meus motivos.
Ficamos conversando e nisso
minha médica foi até o local e já me senti mais segura, adoro ela!
Em seguida o anestesista me
chamou e nos dirigimos para uma sala reservada onde ele me fez uma série de
perguntas e saiu da sala.
Logo após, entrou minha médica,
conversamos, ela fez as marcações e fomos caminhando e conversando para a sala
de cirurgia.
Chegando lá, encontrei toda a
equipe e o anestesista, que iniciou os procedimentos, me explicando cada ação.
A primeira coisa que ele
perguntou foi se eu queria que o ‘acesso’ fosse na mão ou no braço.
Disse que ele poderia escolher
o melhor local, então ele explicou que na mão, embora fosse mais dolorido, seria mais fácil de me movimentar
após a cirurgia, concordei na hora.
Depois disso ele colocou uma
máscara de oxigênio no meu rosto e me perguntava de tempos em tempos se eu estava
ficando relaxada - eu disse, umas duas ou três vezes que não estava sentido
muita coisa...
Então, ele disse que iria
introduzir uma medicação que me faria dormir e em pouquíssimo tempo
"apaguei".
Só acordei por volta do meio-dia, na sala de recuperação com minha médica falando comigo e me perguntando se
eu queria ligar para minha mãe – eu disse que sim (eu havia pedido isso num das
consultas que fiz com ela).
Tentei falar da forma mais normal possível com minha mãe, já que o
objetivo da ligação era acalmá-la...
Depois disso fiquei muito bem e
estranhando muito o fato de praticamente não ter dor.
Pedi água algumas vezes e
fiquei feliz quando percebi que podia tomar quantos copos quisesse.
Passado um tempo, veio uma
enfermeira com um comprimido para dor (tylex) e eu disse que não estava
precisando de nada, mas como ela insistiu, acabei tomando.
A seguir a mesma enfermeira,
que me acompanhou o tempo inteiro, até a alta, me trouxe um cardápio de lanches,
escolhi um sanduíche de queijo e suco de maçã – quando ela trouxe, comi tudo e
me senti bem.
Fiquei um tempo conversando com duas senhoras que estavam ocupando leitos bem na frente do meu e por volta das 16h30, recebi a notícia de
que receberia alta em breve, tendo em vista que não havia enjoado depois do
lanche e desde que fizesse xixi.
Quando veio minha médica para assinar a alta, aproveitei para
perguntar se eu deveria deitar quando chegasse em casa e ela disse que não, que
eu poderia ficar na sala, assistindo TV...
A seguir fui levada para o
banheiro, fiz xixi, a enfermeira ajudou a me vestir e em seguida fui conduzida
para uma sala onde estavam outras mulheres que estavam comigo, no mesmo local
anterior.
Disseram que meu marido estava vindo, me deram dipirona, antes de
tirarem o 'acesso' e quando ele chegou, conversamos e ele se dirigiu a recepção
para acertar os detalhes da alta.
Enquanto isso chegou a enfermeira com a cadeira de rodas e fiz
minha primeira 'arte': esqueci que não poderia fazer força com os braços e só
depois de já estar na cadeira que percebi meu erro.
Quando passei da cadeira para o carro, para ir para casa, fui mais
cuidadosa.
Chegando em casa fui
recepcionada no pátio da minha casa, por várias pessoas da minha família que eu amo tanto e
fiquei extremamente feliz, mas pedi para entrar em casa e sentar, claro que todos
entenderam.
A noite foi tranquila, considerando
que foi a primeira que dormi com a barriga para cima e com uma pilha de
travesseiros.
Penso que a retirada das
próteses e a mastopexia foram muito mais tranquilas do que foi o implante, em
todos os aspetos: dor, mal estar, dependência absoluta para levantar da cama,
tudo!
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