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sábado, 1 de setembro de 2018

O dia da cirurgia - retirada das próteses de silicone e mastopexia


Os preparativos para cirurgia de retirada de silicone e mastopexia, começaram com jejum - fiz jejum de 8 horas com pouca água e não pude tomar nada de água nas últimas 2 horas, anteriores a cirurgia, o que foi muito pior do que não poder comer.

Quando cheguei ao hospital, por volta das 6h30, encaminhei os assuntos burocráticos e em seguida fui chamada por uma enfermeira.

Troquei a roupa e fui para um local onde se encontravam outras pessoas que também iriam se submeter a algum procedimento estético.

Uma delas me perguntou o que iria fazer e quando falei que iria retirar as próteses e fazer mastopexia, percebi que uma outra senhora me olhou surpresa – naquele momento, preferi não causar polêmica e não entrei em detalhes sobre os meus motivos.

Ficamos conversando e nisso minha médica foi até o local e já me senti mais segura, adoro ela!

Em seguida o anestesista me chamou e nos dirigimos para uma sala reservada onde ele me fez uma série de perguntas e saiu da sala.

Logo após, entrou minha médica, conversamos, ela fez as marcações e fomos caminhando e conversando para a sala de cirurgia.

Chegando lá, encontrei toda a equipe e o anestesista, que iniciou os procedimentos, me explicando cada ação.

A primeira coisa que ele perguntou foi  se eu queria que o ‘acesso’ fosse na mão ou no braço.

Disse que ele poderia escolher o melhor local, então ele explicou que na mão, embora fosse mais dolorido, seria mais fácil de me movimentar após a cirurgia, concordei na hora.

Depois disso ele colocou uma máscara de oxigênio no meu rosto e me perguntava de tempos em tempos se eu estava ficando relaxada - eu disse, umas duas ou três vezes que não estava sentido muita coisa...

Então, ele disse que iria introduzir uma medicação que me faria dormir e em pouquíssimo tempo "apaguei".

Só acordei por volta do meio-dia, na sala de recuperação com minha médica falando comigo e me perguntando se eu queria ligar para minha mãe – eu disse que sim (eu havia pedido isso num das consultas que fiz com ela).

Tentei falar da forma mais normal possível com minha mãe, já que o objetivo da ligação era acalmá-la...

Depois disso fiquei muito bem e estranhando muito o fato de praticamente não ter dor.

Pedi água algumas vezes e fiquei feliz quando percebi que podia tomar quantos copos quisesse.

Passado um tempo, veio uma enfermeira com um comprimido para dor (tylex) e eu disse que não estava precisando de nada, mas como ela insistiu, acabei tomando.

A seguir a mesma enfermeira, que me acompanhou o tempo inteiro, até a alta, me trouxe um cardápio de lanches, escolhi um sanduíche de queijo e suco de maçã – quando ela trouxe, comi tudo e me senti bem.

Fiquei um tempo conversando com duas senhoras que estavam ocupando leitos bem na frente do meu e por volta das 16h30, recebi a notícia de que receberia alta em breve, tendo em vista que não havia enjoado depois do lanche e desde que fizesse xixi.

Quando veio minha médica para assinar a alta, aproveitei para perguntar se eu deveria deitar quando chegasse em casa e ela disse que não, que eu poderia ficar na sala, assistindo TV...

A seguir fui levada para o banheiro, fiz xixi, a enfermeira ajudou a me vestir e em seguida fui conduzida para uma sala onde estavam outras mulheres que estavam comigo, no mesmo local anterior.

Disseram que meu marido estava vindo, me deram dipirona, antes de tirarem o 'acesso' e quando ele chegou, conversamos e ele se dirigiu a recepção para acertar os detalhes da alta.

Enquanto isso chegou a enfermeira com a cadeira de rodas e fiz minha primeira 'arte': esqueci que não poderia fazer força com os braços e só depois de já estar na cadeira que percebi meu erro. 

Quando passei da cadeira para o carro, para ir para casa, fui mais cuidadosa.

Chegando em casa fui recepcionada no pátio da minha casa, por várias pessoas da minha família que eu amo tanto e fiquei extremamente feliz, mas pedi para entrar em casa e sentar, claro que todos entenderam.

A noite foi tranquila, considerando que foi a primeira que dormi com a barriga para cima e com uma pilha de travesseiros.

Penso que a retirada das próteses e a mastopexia foram muito mais tranquilas do que foi o implante, em todos os aspetos: dor, mal estar, dependência absoluta para levantar da cama, tudo!



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